Folha de pagamento do AUXÍLIO BRASIL bate recorde em setembro. Veja como se beneficiar

Pontos-chave
  • Governo Federal inclui 450 mil famílias no Auxílio Brasil em setembro;
  • Bahia é o Estado com o maior número de beneficiários do Auxílio Brasil;
  • 82% dos beneficiários do Auxílio Brasil são mulheres.

20,65 milhões. Este é o número atual de beneficiários incluídos na folha de pagamento do Auxílio Brasil. O montante representa uma redução de 450 mil brasileiros na fila de espera do programa, pois foi este o total de cidadãos incluídos na transferência de renda em setembro

Folha de pagamento do AUXÍLIO BRASIL bate recorde em setembro. Veja como se beneficiar
Folha de pagamento do AUXÍLIO BRASIL bate recorde em setembro. Veja como se beneficiar (Imagem: FDR)

O Auxílio Brasil começou amparando 14,6 milhões de famílias entre novembro de 2021 quando foi lançado. Em fevereiro de 2022 o Governo Federal ampliou o quantitativo que passou para pouco mais de 18 milhões de famílias. Foram estas pessoas que viveram a transição no valor das parcelas, saindo da quantia inicial de R$ 217,18 para a média fixada em maio de R$ 400

Agora, junto aos 450 mil novos beneficiários, as 20,65 milhões de famílias inseridas no Auxílio Brasil recebem os R$ 600 do programa. Lembrando que a quantia que representa o aumento de R$ 200 na mensalidade é temporária, sendo paga apenas pelo período de cinco meses, com previsão para acabar em dezembro de 2022

Ao todo, nestes 11 meses de vigência do Auxílio Brasil, 7,5 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade social foram incluídas no programa atingindo um patamar inédito.

O interessante é que, conforme anunciado pelo Governo Federal, a prioridade na concessão do benefício foi concedida às mulheres, que somam 16,85 milhões dos contemplados, o equivalente a 82%

Famílias beneficiárias do Auxílio Brasil por Estado

  • Acre – 125.557 famílias;
  • Alagoas – 519.062 famílias;
  • Amazonas – 562.645 famílias;
  • Amapá – 114.986 famílias;
  • Bahia – 2.487.869 famílias;
  • Ceará – 1.437.051 famílias;
  • Distrito Federal – 141.240 famílias;
  • Espírito Santo – 293.734 famílias;
  • Goiás – 469.214 famílias;
  • Maranhão – 1.191.101 famílias; 
  • Mato Grosso – 245.393;
  • Mato Grosso do Sul – 197.808 famílias;
  • Minas Gerais – 1.560.835 famílias;
  • Pará – 1.283.241 famílias;
  • Paraíba – 677.192 famílias;
  • Paraná – 571.581 famílias;
  • Pernambuco – 1.619.954 famílias;
  • Piauí – 609.529 famílias;
  • Rio de Janeiro – 1.659.944 famílias;
  • Rio Grande do Norte – 489.930 famílias;
  • Rio Grande do Sul – 561.237 famílias;
  • Rondônia – 116.281 famílias;
  • Roraima – 63.094 famílias;
  • Santa Catarina – 207.270 famílias;
  • São Paulo – 2.449.494 famílias;
  • Sergipe – 391.798 famílias;
  • Tocantins – 153.822 famílias.

Quem pode receber o Auxílio Brasil?

Tiveram o cadastro aprovado pelo Governo Federal durante a expansão do Auxílio Brasil as famílias brasileiras vulneráveis que se enquadram nas linhas de pobreza extrema e pobreza, comprovando uma renda familiar mensal per capita entre R$ 105 a R$ 210.

Existem três possibilidades para recebimento do Auxílio Brasil:

  • Se já tinha o Bolsa Família: Auxílio Brasil será pago automaticamente;
  • Se está no CadÚnico, mas não recebia o Bolsa Família: vai para a lista de reserva;
  • Se não está no CadÚnico, é preciso buscar um Cras para registro, sem garantia de receber.

É extremamente importante lembrar que a família deve ser composta por algum desses componentes:

  • Crianças;
  • Gestantes;
  • Mães que ainda estão em processo de amamentação;
  • Adolescentes;
  • Jovens entre 0 a 21 anos incompletos.

Quais as regras para se inscrever no Auxílio Brasil?

Para ser incluído ou se manter na folha de pagamento do Auxílio Brasil é essencial estar registrado no CadÚnico com os dados atualizados e ativos. Este é uma espécie de banco de dados que reúne informações da população brasileira de baixa renda. 

A família que deseja se inscrever no CadÚnico deve apresentar uma renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa, ou seja, R$ 606,00 ou três salários mínimos como renda familiar, R$ 3.636,00

Se o grupo familiar se enquadrar nas condições solicitadas, basta procurar o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) mais próximo, situado no município em que reside. Vale ressaltar que é bastante comum ter mais de uma unidade espalhada pela cidade, com o objetivo de atender melhor cada região. 

Para se inscrever no CadÚnico é preciso:

  • Ter uma pessoa responsável pela família para responder às perguntas do cadastro. Essa pessoa deve fazer parte da família, morar na mesma casa e ter pelo menos 16 anos.
  • Para o responsável pela família, de preferência uma mulher, é necessário o CPF ou Título de Eleitor.
  • Exceção: no caso de responsável por famílias indígenas e quilombolas, pode ser apresentado qualquer um dos documentos abaixo. Não precisa ser o CPF ou o Título de Eleitor.

Além do mais, é essencial apresentar pelo menos um dos documentos a seguir de todos os membros da família: 

  1. Certidão de Nascimento;
  2. Certidão de Casamento;
  3. CPF;
  4. Carteira de Identidade (RG);
  5. Certidão Administrativa de Nascimento do Indígena (RANI);
  6. Carteira de Trabalho;
  7. Título de Eleitor;
  8. Comprovante de residência atual.

Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.