Setembro Amarelo: Software mostra o LIMITE de tempo de trabalho para prevenir o burnout

A startup Fhinck criou um software que levantou dados sobre o burnout dentro da empresa. Informações como essa são necessárias e viram centro de discussão ainda maior durante o setembro amarelo.

Olhar para a saúde mental dos colaboradores tem se tornado cada vez mais frequente, independente do porte ou área de atuação da empresa. Estamos no setembro amarelo e as questões de saúde mental acabando ganhando uma maior atenção, não só no meio familiar e social, mas também no empresarial.

O burnout, também conhecida como a síndrome do esgotamento profissional, é definido pela Organização Mundial da Saúde como uma doença ocupacional, ou seja, resultado de situações de estresse no ambiente de trabalho.

Tempo de trabalho e prevenção do burnout

A startup Fhinck, desenvolveu um software com foco em gestão do trabalho, que acabou fornecendo importantes dados sobre o acometimento dessa síndrome. O CEO e cofundador da empresa, Paulo Castello, explica como é feita a relação dos dados com o burnout.

“Na questão do burnout, a gente pega elementos dos estudos e desenvolve um algoritmo para identificar variáveis que os estudos apontam”, afirma ele.

Os dados levantados pela startup coincidem com um estudo publicado pela Harvard Business Review.

E apontam dois fatores de risco para o comprometimento da saúde mental dos profissionais; são eles:

Passar mais de 85% da jornada semanal no computador e dedicar mais de 20% desse tempo a reuniões.

O software analisa o “desvio” padrão do colaborador, ou seja, os comportamentos e a gestão de tempo acima do padrão normal dele.

É importante lembrar que programas como esse não diagnosticam o profissional com burnout ou qualquer outra síndrome.

No entanto, esses estudos podem apontar para a necessidade de implantação de políticas internas voltadas à saúde mental.

Em sua atualização mais recente o programa, que é instalado no computador do colaborador passou a contar com um assistente virtual que possibilita diálogos e também com o envio de alertas, caso padrões “anormais” sejam identificados.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.