A estimativa para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2022 foi revista pelo Ministério da Economia e subiu de 2% para 2,7%. A nova estimativa foi revelada na quinta, 15, pela a Secretaria de Política Econômica (SPE) da Pasta.
Outra revisão foi feita na projeção de 2022 para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do Brasil, que caiu para 6,3%, ante os 7,2% previstos em julho.
Para 2023, a projeção permaneceu em 4,5%, que havia sido calculada em julho.
Paulo Guedes, ministro da Economia, disse na última quarta,14, que o crescimento da economia brasileira em 2022 poderia atingir os 3%. Uma economia mais aquecida se reflete nas estimativas de arrecadação.
O governo irá revelar as novas projeções para as receitas e gastos em 2022 já nos próximos dias e também sua consistência com as regras e metas da política fiscal.
O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), de acordo com a SPE, deve fechar o ano em 6,54% ante a projeção de 7,41% em julho. Para o próximo ano, a projeção permaneceu nos 4,86% estimados em julho.
Por fim, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getulio Vargas (FGV), deve terminar 2022 em 9,44%, ante 11,51% que foram estimados anteriormente. Para o ano que vem, a projeção ficou nos 4,55% esperados em julho.
Youtube e o PIB brasileiro
O famoso site Youtube deixou de ser apenas uma plataforma de vídeos, e se tornou uma plataforma de empreendedorismo. Considerando apenas o último ano, o ecossistema criativo do Youtube agregou cerca de R$6 bilhões ao PIB (Produto Interno Bruto) do nosso país.
Um levantamento realizado pela Oxford Economics, mostrou que fora a geração de receita, os criadores de conteúdo do Youtube também responderam por cerca de 160 mil empregos no ano passado.
De acordo com os dados do levantamento, em 2021 o Brasil contava com cerca de 20 mil canais com mais de 100 mil inscritos e ainda 2 mil canais com mais de um milhão de inscritos.
A plataforma de vídeos se mostrou uma relevante ferramenta para pequenas e médias empresas do Brasil que possuem canal no YouTube. De acordo com 83% delas, a ferramenta as ajustou a enriquecer a base de clientes.