Faltando menos de 20 dias para os brasileiros irem às urnas, os candidatos à presidência do país exibem cada vez mais suas promessas de campanha em caso de eleição. Entre as intenções pós eleição mais recentes, está a isenção de Imposto de Renda para professores, proposta pela candidata Soraya Thronicke, do União Brasil.
Lançando mão da isenção do Imposto de Renda para a categoria, ela estaria tomando uma primeira atitude no caminho da valorização dos professores. Em suas propostas existe um discurso forte em criar melhores condições de trabalho para esses profissionais, que, no âmbito público, costumam realizar greves constantes pelas condições precárias de trabalho e baixo vencimento mensal.
Isenção do Imposto de Renda e outras propostas
A atitude prometida pela candidata é a retomada de uma medida que existia até o ano de 1964, quando a categoria não precisava pagar o imposto. Durante o anúncio, ficou claro de que esse direito seria concedido aos profissionais da rede pública e também aos que trabalham dentro de escolas privadas.
Uma das outras implementações citadas por Soraya caso ganhe as eleições é a criação de um imposto único federal. Para colocar essa proposta em ação, a mesma alegou que teria a necessidade de ter apoio de deputados para passar a proposta dentro do Poder Legislativo.
Esse imposto único seria um substituto para 11 tributos de natureza declaratória que são cobrados no país atualmente. De acordo com o projeto, elaborado pelo economista Marcos Cintra, que é candidato à vice-presidência junto a Thronicke, o processo singular eliminaria o excesso de notas fiscais emitidas, além de outros trâmites burocráticos.
Esse corte nas declarações geraria um respiro nas declarações de renda e poderia resultar num aumento de até 30% no poder aquisitivo do cidadão brasileiro. De acordo com a candidata do União Brasil, “Precisamos arrumar a economia, desonerar o cidadão de impostos, gerar emprego e renda e cuidar das pessoas.”.
Durante seu discurso explanando as medidas econômicas pretendidas, foi destacada a necessidade da criação de empregos para a população e o compromisso que precisa ser firmado pelas empresas em desenvolver novos postos de trabalho.
Esse ponto serviria como base para tocar uma reforma tributária baseada na troca do Programa de Recuperação Fiscal pelo comprometimento das grandes contribuidoras na criação de vagas.