Mulher recebe mais de US$ 10 milhões por engano em CRIPTOMOEDAS e gasta dinheiro

Na Austrália, uma mulher acabou recebendo por engano um montante de mais de US$10 milhões (R$54 milhões de reais) de uma corretora de criptomoedas. Após ter gasto uma parte deste dinheiro, ela está sendo processada pela empresa.

A mulher, Thevamanogari Manivel, solicitou a corretora crypto.com o reembolso de US$100, no entanto a empresa colocou o número de sua conta no campo voltado para valores a serem pagos. Foi assim que em maio do ano passado, Manivel recebeu a quantia milionária de forma errada, porém a falha só foi percebida pela corretora em dezembro, segundo informações do jornal The Guardian.

Quando a crypto tentou reaver o valor pago de forma errada, acabou descobrindo que Thevamanogari tinha gasto uma parte do dinheiro comprando presentes para pessoas próximas e ainda uma mansão com quatro quatros em Melbourne, no valor de US$ 1,35 milhão (R$ 6,9 milhões), e que está na nome de sua irmã, Thilagavathy Gangadory, que mora na Malásia.

A corretora entrou na Justiça da Austrália na tentativa de recuperar o valor, ação que causou o congelamento da conta principal da mulher, e de outras seis contas que receberam transferências efetuadas por ela.

A crypto quer que o dinheiro seja devolvido com juros, que já atingem  os US$ 27,3 mil (R$ 141 mil). O problema é conseguir recuperar o dinheiro que está depositado na conta da irmã de Manivel, Gangadory. As ordens de congelamento de suas contas não foram entregues já que ela nunca respondeu o e-mail dos advogados.

Os representantes de Manivel, por sua vez, afirmam que sua irmã está procurando por “orientações legais”, ao passo que a única palavra dela que chegou no tribunal foi um “recebido. Obrigada”.

Ao longo do ano passado, foi crescente o interesse e a demanda por bitcoin, mesmo com a volatilidade da moeda digital.

Através de uma pesquisa que conversou com 1.000 pessoas, cerca de um quarto delas afirmou que já tinha bitcoin. Deste total, 55% iniciaram seus investimentos em 2021.

Este resultado demostra um aumento expressivo que as criptomoedas tiveram ao longo de 2021, ao passo que os investidores colocaram seu dinheiro na classe de ativos voláteis em meio à crescente popularidade também de produtos auxiliares, como NFTs, por exemplo.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.