O metaverso já é realidade em diversos ambientes. A tecnologia que está, cada vez mais, ganhando espaço no mundo, pode ser usada para incentivar a educação. Além disso, contribui para as mais diversas formas de inclusão.
Com o metaverso é possível proporcionar às pessoas experiências novas, criando assim, conexões nunca imaginadas. Diante disso, o ambiente educacional está caminhando para o uso da tecnologia nas escolas.
Segundo Walter Longo, publicitário, administrador, empreendedor digital, palestrante e CEO da Upper, o metaverso é um importante ativo para incentivar a inclusão e a educação. Porém, afirma que é preciso aprender a usar essa tecnologia para só então começar a aplicá-la nos setores desejados.
Longo é autor do livro “Metaverso: onde você vai viver e trabalhar em breve” e participou no final de agosto de um evento realizado em Curitiba pela Casa LIDE. Na ocasião, falou sobre a tecnologia e enfatizou que já existem escolas que utilizam a ferramenta nas aulas.
Segundo especialistas, a medicina também é um dos segmentos com grande potencial para o uso das novas tecnologias. Assim, várias possibilidades estão sendo desenvolvidas, como: cirurgias à distância, cursos práticos sem a utilização de corpos reais, roupas que avaliam situações corporais (temperatura).
Metaverso na Educação
Segundo Longo, atualmente há escolas que já ensinam no metaverso e para o metaverso. Para ele, na educação, a ferramenta “proporciona uma imersão em experiências sensoriais” que ultrapassam o aprendizado tradicional.
O CEO enfatizou que as aulas deixam de ser receptivas e passam a ser experiências. Assim, por exemplo, é possível entrar de fato na história, “descer em uma praça na Grécia e assistir a um discurso de Sócrates ao vivo. É possível viver a história e não apenas ler sobre ela”, completou Longo.
Monetização e investimento no metaverso
Durante o evento, Longo elencou diversas oportunidades de negócios envolvendo o metaverso. Os segmentos são produtos e serviços de tecnologia, imóveis e terrenos, serviços de consultoria, publicidade, product placement, entre outros.
O CEO acredita que o setor terá um grande crescimento até 2025. “No Brasil, por exemplo, uma empresa de publicidade recebeu aporte de 20 milhões para criar avatares para influenciadores”, revelou Longo.