Mais da metade dos casamentos ACABAM por conta de problemas financeiros

Você sabia que a grande causa de divórcios no país são os problemas financeiros? De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 57% dos casamentos chegam ao fim por conta de desentendimentos que envolvem dinheiro. 

Outro dado importante revelado pelo Banco Mundial é que apenas 3,64% da população do país tem o hábito de economizar dinheiro pensando no futuro. Em 2021, somente 28% dos brasileiros disseram ter economizado dinheiro.

Isto signifca que a educação financeira para casais ainda é pouco difundida no Brasil. Afinal, é uma ferramenta para auxiliar na construção de um relacionamento saudável e que permita a realização de planos e sonhos – e que as dívidas não façam parte da rotina da família.

Confira dicas financeiras voltadas para casais 

  • Planejamento e organização

O uso de uma conta conjunta digital é uma alternativa para que as duas pessoas possam ter acesso aos valores que entram e saem da conta. Ao perceber, juntos, quais gastos são supérfluos e quais são essenciais, o casal pode decidir junto pelo melhor caminho.

  • Segurança financeira

Há uma premissa popular sobre dinheiro: gaste menos do que se ganha. Esse deve ser um dos primeiros passos para uma organização mais sólida com dinheiro. Porém só isso não será suficiente.

O casal deve se planejar para construir uma reserva de emergência em conjunto. Especialistas recomendam que ela seja equivalente a pelo menos três meses de salário, podendo cobrir as despesas de ambos no caso alguém pare de receber. Além disso, é ideal procurar outros tipos de investimento para aumentar o rendimento das duas rendas.

  • Coloque todos os gastos na ponta do lápis

Hoje é possível ter todo o controle financeiro na palma das mãos, de forma completamente digital. Colocar na ponta do lápis virou expressão antiga e em desuso, mas que se refere a uma atitude indispensável para quem deseja prosperar.

  • Não gastar com de maneira impulsiva

Registrar as entradas e saídas de dinheiro em um lugar acessível aos dois, pode transformar comportamentos compulsivos de compra. Os parceiros podem trabalhar juntos para evitar compras emocionais e que não agregarão valor para nenhum dos dois. Isso vai fortalecer a confiança e aumentar os laços do casal.

Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.