Desde a edição do meio desse ano, o PROUNI passou a utilizar o ranqueamento para fazer a seleção dos estudantes contemplados com vagas. Além disso, outra alteração chamou bastante atenção em todo o país e pode prejudicar um grupo específico de estudantes; entenda melhor.
O Programa Universidade para Todos é atualmente uma das principais portas de entrada no ensino superior em todo o país. Através dele os estudantes utilizam a nota do ENEM para concorrer a bolsas de estudos em instituições particulares reconhecidas pelo MEC.
Ele foi criado com a finalidade de possibilitar que os estudantes de classes sociais mais baixas pudessem fazer cursos de graduação.
Ranking no PROUNI
Com a “atualização” feita pelo MEC, o programa passa a ter a seguinte ordem de prioridade:
- Professor da rede pública de ensino, exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia destinados à formação do magistério da educação básica, se for o caso e se houver inscritos nessa situação
- Estudante que tenha cursado o ensino médio integralmente em escola da rede pública;
- Estudante que tenha cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, como bolsista integral;
- Estudante que tenha cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, como bolsista parcial ou sem essa condição;
- Estudante que tenha cursado o ensino médio integralmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;
- Estudante que tenha cursado o ensino médio integralmente em instituição privada, na condição de bolsista parcial ou sem a condição de bolsista.
Ou seja, os estudantes com deficiência passaram a disputar as notas entre si, mas, a prioridade na hora de preencher as vagas não é deles.
Antes da mudança o sistema funcionava simplesmente com duas modalidades:
Ampla concorrência e sistema de cotas, nelas os estudantes concorriam apenas com aqueles que escolheram a mesma modalidade.
Com a mudança, os estudantes com deficiência e que estudaram em escolas da rede pública passam a ter prioridade sobre aqueles que também possuem deficiência, mas estudaram como bolsistas em escola particular.
Para saber mais sobre vagas de emprego, vestibulares e cursos, acompanhe a editoria de Carreiras do FDR.