Mudança no perfil dos trabalhadores pode ser resultado da pandemia, que implantou uma nova forma de trabalho em todo o país. Na busca por um novo emprego os candidatos não avaliam apenas os salários e benefícios, mas, levam em conta outros pontos.
A pandemia estabeleceu um novo modelo de trabalho para praticamente todos os setores da economia, o home office. Agora, com as companhias voltando ao trabalho totalmente presencial, muitos profissionais estão dispostos a procurar novos empregos que ofereçam essa modalidade.
Ao menos é o que aponta a consultoria Robert Half, através de uma pesquisa a empresa percebeu que 39% dos funcionários estão dispostos a procurar novo emprego caso o seu atual trabalho optasse pela volta totalmente presencial das atividades.
Novo perfil na busca por emprego
Ao todo a consultoria ouviu 1.161 trabalhadores no Brasil; além disso, a pesquisa também mostrou que 42% dos recrutadores já perceberam essa saída de profissionais após a retomada das atividades presenciais.
Entre as pessoas desempregadas ouvidas pela pesquisa, 20% afirmam que recusariam uma proposta de emprego que não oferecesse home office ou trabalho híbrido.
“Teve quem mudou de cidade, quem resolveu buscar uma vida mais tranquila, quem passou a conviver mais com os filhos e não quer abrir mão disso. Assim como há quem sinta a necessidade de ir ao escritório para produzir e evitar distrações. Sem dúvidas, a melhor forma de lidar com essas peculiaridades é por meio do diálogo aberto, transparente e da inclusão do funcionário nessa decisão de retorno”, afirma o diretor-geral da Robert Half para a América do Sul, Fernando Mantovani.
Antes da pandemia o home office era uma realidade apenas em uma pequena parcela das empresas, 21%.
Com o passar do tempo e a retomada das atividades presenciais, o contato humano voltou a ser valorizado e é importante para a sociedade.
Com isso, o trabalho híbrido é o modelo deseja por muitos empregados, pois, associa o trabalho em casa, o que permite uma flexibilização, e dias presenciais nas empresas.
Entre os entrevistados 77% apontam que esse é o modelo mais eficiente para o pós-pandemia; 17% optam pelo trabalho totalmente remoto e uma pequena parcela, 6% escolheriam o trabalho presencial.
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