ESTAS fintechs entram para a lista de empresas a fazer DEMISSÕES em massa

Onda de demissões em massa vem atingindo as fintech há algumas semanas, fenômeno acontece após uma explosão de contratações. Mais duas empresas, nesse caso uma corretora de investimentos e uma operadora, entram para a lista.

Já noticiamos algumas vezes as demissões que vem acontecendo nas fintech pelo país; agora, a Warren, corretora de investimentos, e a Fluke, operadora de telecomunicações, também entram para a lista de empresas a fazer desligamento de funcionários nesse ano.

A corretora foi fundada no ano de 2017 e teve um aporte de R$ 300 milhões no ano passado feito por um grupo de investimentos.

Demissões em massa m startups

As demissões foram iniciadas na última quarta-feira, 17, até então 50  funcionários foram desligados da empresa.

No entanto, o número de demissões pode ser maior, pois, a Warren não divulgou o total; veja um trecho nota da empresa sobre esses desligamentos:

“A Warren fez uma série de revisões de processos e projetos, além de inúmeras avaliações, o que resultou na reestruturação das áreas, na priorização de iniciativas e na readequação do quadro de colaboradores. 

Para seguir oferecendo uma plataforma de investimentos cada vez melhor para os seus clientes, a Warren irá focar em gerar eficiência no desenvolvimento de seus serviços e produtos. Somos a maior gestora de carteiras administradas do Brasil e seguimos com o propósito forte de oferecer uma experiência isenta de conflito de interesses aos brasileiros. 

No mesmo dia, a Fluke, empresa de telefonia móvel, fez uma demissão ainda maior, 80% do quadro de funcionários foi desligado, a empresa alegou ter tomado essa decisão para conseguir se manter.

Com a redução do quadro de funcionários a empresa passa a operar com apenas 18 colaboradores.

Em conversa com o portal Startups, o CEO da empresa, Marcos Oliveira, explicou:

“Estávamos muito pressionados em relação ao caixa e o único caminho foi [reduzir o quadro]. Fomos muito transparentes com o time: as pessoas não foram pegas de surpresa e já sabiam das dificuldades que estávamos passando”.

Para se manter, a empresa que até então era de um grupo de alunos da Universidade de São Paulo (USP), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Universidade Paulista (Unip) deve passar a ter um novo dono.

Marcos decidiu não informar o nome da empresa a assumir a Fluke, mas, garante que essa ação foi tomada para garantir a continuidade dos serviços prestados.

“Não vamos quebrar, morrer ou virar outra coisa. Dezenas de milhares de pessoas usam o nosso serviço diariamente, conseguimos manter nosso NPS na faixa de 70 pontos, e essas são coisas que vamos manter”, acrescentou ele ao portal Startups.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.