Paguei com Pix, mas era GOLPE: é possível RECUPERAR o dinheiro?

O Pix é a nova ferramenta de pagamentos instantâneos, criada pelo Banco Central (BC). Com ele é possível fazer pagamentos e transferências em poucos instantes. Porém, essa facilidade tem atraído muitos criminosos.

Paguei com Pix, mas era golpe: é possível recuperar o dinheiro?
Paguei com Pix, mas era golpe: é possível recuperar o dinheiro? (Imagem: Montagem / FDR)

De acordo com a empresa de cibersegurança Psafe, todos os dias, criminosos tentam aplicar mais de 7 mil golpes em usuários do Pix. Entre abril e maio 424 mil ocorrências foram feitas envolvendo a nova ferramenta de pagamento.

Como se trata de uma nova forma de pagamento, muitos usuários possuem dúvidas em relação aos seus direitos. Diante disso, vítimas de golpes estão procurando o Poder Judiciário para recuperar o dinheiro perdido.

O próprio sistema de pagamento instantâneo possui mecanismos para bloquear transferências e fazer a devolução do valor. Esse bloqueio cautelar analisa o perfil do recebedor.

Assim, quando a instituição financeira identifica uma transação fora do habitual, a quantia fica bloqueada por 72 horas. Durante esse período, a movimentação é checada, com o intuito de evitar fraudes.

Caso seja identificado um golpe, a instituição realiza a devolução do dinheiro. Caso a vítima identifique a fraude antes do banco, essa deve registrar um boletim de ocorrência na delegacia de polícia física ou virtual. 

Em seguida, deve avisar ao seu banco, por meio dos canais oficiais, como SAC e ouvidoria. Assim, a instituição entrará em contato com o banco do golpista para bloquear o dinheiro e realizar uma análise da movimentação.

Esse processo dura até sete dias e, caso a fraude seja confirmada, o dinheiro é devolvido para o pagador. Porém, mesmo com esses mecanismos, ainda é muito frequente a ocorrência de golpes envolvendo o Pix. Caso não seja resolvido entre as instituições, é possível recorrer ao Procon ou ao Poder Judiciário.

Como se proteger de golpes no Pix?

É imprescindível que o usuário sempre verifique suas transações. Assim, caso alguma movimentação ocorra, sem que o proprietário da conta  tenha realizado, será possível identificar o mais rápido possível.

Em caso de roubo de celular, além de fazer o boletim de ocorrência, a vítima precisa bloquear as contas bancárias e informar o ocorrido ao banco. Por fim, outro cuidado, é ter cuidado com compras em sites falsos.

Os criminosos atraem suas vítimas com descontos atrativos. Assim, desconfie e verifique a autenticidade do portal. Golpistas também utilizam promessas de empregos com salários surpreendentes, mas que precisam que os candidatos realizem cursos oferecidos por eles.

Até histórias tristes e comoventes são usadas pelos criminosos para atrair novas vítimas. Existe um mar de táticas usadas para enganar as pessoas. Por isso, é essencial sempre estar em alerta e desconfiar.

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Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.