DESEMPREGO RECUA no segundo trimestre, menor taxa para o período desde 2015

No segundo trimestre, a taxa de desemprego recuou para 9,3%. Este foi o menor nível para um segundo trimestre deste 2015, quando tinha chegado a 8,4%. Os números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última sexta-feira (29).

DESEMPREGO RECUA no segundo trimestre, menor taxa para o período desde 2015
DESEMPREGO RECUA no segundo trimestre, menor taxa para o período desde 2015 (Imagem: Montagem/FDR)

Em comparação ao primeiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego caiu 1,8 ponto percentual. Os dados integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad).

Conforme o IBGE, o total de desempregados caiu 15,6% em relação aos três meses anteriores — chegando a 10,1 milhões de brasileiros. Isso representa 1,9 milhão de pessoas a menos em busca por emprego no país.

Movimento na taxa de desemprego já ocorreu em anos anteriores

Segundo a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, o recuo da taxa de desemprego entre abril e junho acompanha o movimento já visto em outros anos.

Apesar disso, neste ano, a coordenadora informa que a queda mais considerável foi causada pelo aumento significativo da população ocupada em comparação ao primeiro trimestre.

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Número de pessoas empregadas

O número estimado de brasileiros ocupados é de 98,3 milhões. Este é o maior nível desde o começo da série histórica da pesquisa, em 2012. Em comparação ao trimestre anterior, houve um aumento de 3,1%.

O IBGE revela que são 3,0 milhões de brasileiros a mais no mercado de trabalho — sendo 1,1 milhão na informalidade. Em relação ao mesmo período de 2021, foi observada uma alta de 8,9 milhões de trabalhadores.

Diante deste aumento, o nível de ocupação — percentual de ocupados na população em idade de trabalhar — foi previsto em 56,8%. Em relação ao trimestre anterior, o patamar avançou 1,6 ponto percentual.

Número de trabalhadores informais

O número de trabalhadores informais foi estimado em 39,3 milhões. Este também foi o maior número da série histórica do indicador, que começou em 2015. Em relação aos três meses anteriores, foi visto um aumento de 2,8%. Isto representa mais de 1,1 milhão de brasileiros no período.

Neste grupo, integram os trabalhadores sem carteira assinada, empregadores e conta sem CNPJ, além de trabalhadores familiares auxiliares.

Conforme Beringuy, houve a retomada no, segundo trimestre, do aumento do número de trabalhadores por conta própria sem CNPJ.

Além disso, a coordenadora destaca que seguiram aumentando outras categorias principais da informalidade — que são os empregados sem carteira assinada no segmento privado e os trabalhadores domésticos sem carteira.

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Silvio SuehiroSilvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.
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