Uma notícia capaz de aliviar o bolso do consumidor. A gasolina cai em 6,4% nos postos e volta aos valores de junho de 2021. Recentemente, no último mês de junho, o brasileiro precisou lidar com alta nos preços dos combustíveis que aconteceu devido aos reajustes da Petrobras.
Os aumentos ocasionaram numa grande preocupação capaz de movimentar as autoridades políticas em busca de alternativas para reduzir os preços dos combustíveis nos postos. Além de zerar as alíquotas do ICMS sobre os combustíveis, o governo federal segue pressionando a Petrobras para que a estatal acompanhe as cotações internacionais.
Nos postos, gasolina cai em 6,4%, mas redução é menor do que a esperada
De acordo com dados da ANP, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, o litro da gasolina foi comercializado no valor médio de R$ 6,07 por litro durante a última semana.
Desde que o governo federal e os estados iniciaram a redução dos impostos, a queda acumulada é de 17,8%, o equivalente a R$ 1,32 por litro. O valor é menor do que o esperado pelo governo, a expectativa era de que a queda fosse de R$ 1,55 por litro.
Em mais uma tentativa de alcançar a marca, o presidente Jair Bolsonaro (PL), ainda na semana passada, editou o decreto estipulando que os postos de combustíveis realizem a divulgação dos valores vigentes antes dos cortes.
Gasolina cai em 6,4% na última semana, valor ainda deve diminuir?
Os esforços do governo e aliados são de realizar maior pressão na Petrobras para que a empresa corte o preço nas refinarias e siga a queda vista nas cotações internacionais.
Os possíveis cortes nos preços dos combustíveis que podem resultar em uma queda ainda maior no valor da gasolina é decidida pelo comitê formado entre o presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade, além do diretor de Comercialização e Logística, Cláudio Mastella, e do diretor de Finanças, Rodrigo Araújo.
O presidente Paes de Andrade assumiu o cargo no fim de junho com o objetivo de segurar os reajustes realizados. Até o momento, o novo presidente não realizou mudanças na diretoria que se coloca contrária às interferências do governo federal na empresa.