Este foi o melhor investimento do primeiro semestre; e o melhor: o risco é baixo!

No primeiro semestre deste ano, a renda fixa foi a única classe de ativos que teve rentabilidade positiva. Diante do aumento dos juros, esse tipo de investimento ofereceu uma remuneração maior a um risco menor. O levantamento foi realizado pelo Yubb, a pedido do E-Investidor.

Este foi o melhor investimento do primeiro semestre; e o melhor: o risco é baixo!
Este foi o melhor investimento do primeiro semestre; e o melhor: o risco é baixo! (Imagem: Montagem/FDR)

Na primeira metade do ano, a inflação impactou fortemente o mercado. Diante deste cenário, os bancos centrais passaram a subir os juros, o que fez com que as bolsas de valores globais apresentassem maior aversão ao risco. Como resultado, houve queda na rentabilidade do investimento de diversos ativos.

Ao Estadão, o especialista em renda fixa e sócio da Quantzed, Ricardo Jorge, afirma que existiu um aumento considerável das taxas de juros no Brasil. Isso fez com que os investidores saíssem da renda variável para renda fixa.

O especialista informa que isso foi uma tentativa de obter ativos menos voláteis e arriscados em relação ao investimento em ações, por exemplo.

Estes foram dos desempenhos das principais classes de ativos nos seis primeiros meses do ano:

Mesmo que o investimento em renda fixa tenha sido favorecido pelo movimento de elevação nos juros, ainda ficou abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) no primeiro semestre deste ano.

Este indicador, divulgado mensalmente, mede o nível da atividade econômica e as oscilações do preço do Brasil. No acumulado da primeira metade deste ano, o índice está em 8,16%.

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Investimento de renda fixa oferece menor risco

No investimento em renda fixa, a remuneração é calculada previamente — no momento da aplicação. Ao investir em renda fixa, a pessoa empresta o dinheiro aplicado para o emissor do título. Em troca, o cidadão recebe a quantia aplicada acrescida de juros pagos como forma de remuneração.

No momento do investimento, são acertadas com o emissor as condições da aplicação — como prazos, formas de remuneração, índices e cláusulas de recompra.

Cabe destacar que, apesar de oferecer menos risco em comparação à renda variável, ainda há possibilidade de perder o capital investido na renda fixa. Por exemplo, se o emissor do título não cumprir a obrigação assumida, o investidor não receberá uma parte ou toda a quantia pactuada.

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Silvio SuehiroSilvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.
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