Número de vagas de trabalho aumentam, mas salário inicial caiu; confira o valor

A média salarial do brasileiro continua baixa, mesmo que o número de vagas tenha aumentado pelo país. Alguns grupos de trabalhadores foram mais impactados com essa redução do salário.

Número de vagas de trabalho aumentam, mas salário inicial caiu; confira o valor
Número de vagas de trabalho aumentam, mas salário inicial caiu; confira o valor (Imagem: Montagem/FDR)

Recentemente o Governo Federal divulgou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), eles mostram que em abril foram abertas 196.966 vagas de emprego pelo país.

Queda do salário inicial

Enquanto as oportunidades de trabalho aumentam, o país tem um movimento inverso, a redução do salário inicial para as novas contratações, a redução foi de R$ 183,36 em abril deste ano.

Esse valor representa uma queda de 8,7% do rendimento de admissão em doze meses.

Ainda de acordo com os dados divulgado pelo Governo Federal, o setor de Artes, Cultura, Esporte e Recreação foi o mais afetado; em abril de 2021 o salário médio dos profissionais desse segmento era de R$ 3.441,47, no mesmo período de 2022 a remuneração média mensal deles passou para R$ 2.808,40.

Isso representa um recuo de 18,4% no rendimento de admissão; lembrando que a taxa de desemprego do país continua alta, em 10,5%.

A segunda maior redução aconteceu para os trabalhadores dos serviços domésticos, para eles a redução de remuneração mensal foi de 14,7%.

Na comparação interanual do mês de abril, o ganho inicial passou de R$ 1.586,79 no ano passado para R$ 1.354,24 neste mês.

Logo atrás estão os profissionais que fazem parte do grupo de atividades administrativas e serviços complementares, nesse caso a redução real foi de 14,1%. A remuneração do setor passou de R$ 2.197,77, para R$ 1.888,85.

“Esse cenário só se equilibra com crescimento econômico que estimule uma retomada mais forte do mercado de trabalho, e com uma redução da inflação. O salário geralmente tem uma negociação livre, entre patrão e empregado, como foi definido pela reforma trabalhista. Então agora há muito oferta de trabalhadores para pouca demanda de postos de trabalho”, afirma Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.