Estar empregado deixa as pessoas mais felizes e tecnologia ajuda a achar o trabalho ideal; mostra pesquisa

Estar empregado vai além de ter uma renda mensal. Encontro entre empresas e candidatos permite seleção mais assertiva; preenchimento de vagas impacta positivamente na saúde, individual e pública.

Estar empregado deixa as pessoas mais felizes e tecnologia ajuda a achar o trabalho ideal; mostra pesquisa
Estar empregado deixa as pessoas mais felizes e tecnologia ajuda a achar o trabalho ideal; mostra pesquisa (Imagem: FDR)

De acordo com o mais recente levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há quase 12 milhões de brasileiros à procura de colocação no mundo do trabalho.

Diversas pesquisas nos últimos anos, tanto de instituições do mercado como acadêmicas e científicas, têm apontado para a relação entre desemprego e casos de depressão, por exemplo.

Aumento do número de brasileiros empregados

Aumentar as taxas de emprego demanda uma série de ações de ordem macroeconômica e política.

Mas, na ponta, serviços como o de recrutamento e seleção de pessoas dão uma contribuição decisiva para esse desafio.

Afinal, são instrumentos responsáveis por fazer com que, de um lado, as empresas encontrem o profissional com o perfil adequado para suas vagas. De outro, trabalhadores localizem as vagas que mais satisfaçam seus objetivos e sonhos.

“O desafio é proporcionar uma contratação rápida, pois as necessidades do mercado exigem. Mas não basta ser rápida, deve ter qualidade. Senão, será grande o risco de a escolha não ser certa e, meses depois, ter de se fazer todo o processo seletivo de novo, retrabalho que gera grandes despesas para as empresas”, avalia o CEO da Selecty, Márcio Monson. Nascida em 2009 em Curitiba, a Selecty oferece tecnologia para recrutamento, seleção e admissão de pessoas.

Desemprego e saúde pública

“Chega a ser uma questão de saúde pública porque uma pessoa desempregada tende a ter problemas de autoestima, a estar sujeita a problemas como depressão e vícios. Ao fazer essa ponte no mercado de trabalho, entre empresas e candidatos, contribuímos para minimizar essa situação crítica, por isso, o processo de recrutamento e seleção deve ser muito assertivo”, enfatiza o CEO.

Monson observa que essa relação entre desemprego e saúde pública ficou evidente durante o período da pandemia de Covid-19.

Mas, que é um problema constatado já há algum tempo.

Em 2017, por exemplo, o Serviço de Proteção ao Crédito Brasil (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) publicaram um estudo – denominado:

“Impactos do desemprego: saúde, relacionamento e estado emocional” – com dados que evidenciam o transtorno que ficar sem trabalho representa para as pessoas.

Depressão X Desemprego

De acordo com o estudo, 59% dos desempregados pesquisados afirmaram se sentir deprimidos ou desanimados; 63% estressados ou nervosos; e 62%, angustiados.

A ansiedade acometia 70% dos entrevistados e a sensação de insegurança quanto à possibilidade de serem recolocados em um novo trabalho atingia proporção semelhante, 68%.

Dez anos antes do estudo do SPC Brasil e CNDL, uma pesquisa, das doutoras em Psicologia Janine Kieling Monteiro e Letícia Ribeiro Souto Pinheiro, alertava para os efeitos do desemprego na saúde das pessoas.

Àquela altura, conforme assinalaram as autoras em artigo, ainda eram raros os estudos acadêmicos e científicos no Brasil dedicados a essa relação. Contudo, já havia evidências dos “agravos à saúde mental” – palavras delas – ocasionados pelas condições de desemprego.

Desestruturação de laços

“Vê-seque as consequências adversas do desemprego podem acarretar a desestruturação de laços sociais e afetivos, a restrição de direitos, a insegurança socioeconômica, a redução da autoestima, o sentimento de solidão e fracasso, o desenvolvimento de distúrbios mentais, bem como o aumento do consumo ou dependência de drogas”, afirmaram as pesquisadoras.

Por razões como esta é que o serviço de recrutamento e seleção de pessoas não pode ser concebido de modo a realizar uma intermediação superficial entre empregadores e candidatos, acrescenta o CEO da Selecty.

“A empregabilidade é a base de nossos princípios. Apoiamos com tecnologia empresas na contratação de profissionais, e pessoas nas candidaturas a emprego. Para isso, nossa plataforma atende o processo seletivo de ponta a ponta, com todas as ferramentas para uma contratação inteligente. Para que se proporcione empregabilidade de qualidade”, finaliza Monson.

Para saber mais sobre vagas de emprego, vestibulares e cursos, acompanhe a editoria de Carreiras do FDR.

 

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.