Mercado Pago lança programa gratuito de educação financeira para empreendedoras. Com a iniciativa, o braço financeiro do Mercado Livre visa impulsionar o empreendedorismo feminino.
O programa irá oferecer um curso online para as microempreendedoras, o “Agora Vai Mulher” deve atender ao menos 900 mulheres em todo o Brasil.
Como funcionará o programa
O “Agora Vai Mulher” é uma parceria entre o Mercado Pago e a Aliança Empreendedora. O objeto da iniciativa é atender líderes femininas que se encontram em situação de vulnerabilidade econômica, podendo se inscrever mulheres com renda mensal máxima de até R$ 5 mil. As inscrições vão até o dia 29 de abril e podem ser feitas no site do programa.
O curso de educação financeira terá aulas ministradas via WhatsApp e contará com conteúdos voltados para a capacitação de microempreendedoras no setor de gestão financeira para pequenos negócios, abordando temas como negociação, precificação e tecnologias.
As selecionadas receberão uma capacitação que deve durar o período de três semanas. Ao fim do primeiro momento, 100 empreendedoras avançam para a fase de aceleração e contam com um apoio da Aliança Empreendedora.
Mulheres estão a frente de 40% dos micro e pequenos negócios do Brasil
De acordo com dados do Sebrae e da Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o Brasil é o 7° país do mundo na lista dos que possuem maior número de mulheres empreendedoras.
Em levantamento feito pela Vhsys, em fevereiro de 2022, 39,9% dos entrevistados afirmaram atuar em empresas lideradas por mulheres. A pesquisa ainda afirma que apenas 33,2% dos negócios foram fundados por mulheres e 66,8% foram fundados por homens, o estudo ouviu 822 pessoas.
Outros dados do levantamento destacam que o Centro-Oeste e o Nordeste são as regiões que possuem maior número de mulheres empreendedoras:
- 44,3% Centro-Oeste
- 42,6% Nordeste
- 40,8% Sul
- 37,5% Sudeste
- 35,8% Norte
A pesquisa ainda tentou entender sobre os desafios enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho e principalmente no posto de empreendedoras. O questionamento foi feito de maneira mais aberta e temas como machismo, múltiplas jornadas e desigualdade de oportunidade foram os mais citados.