Fundos levantam recursos para custear a faculdade de alunos de baixa renda; saiba mais

Ex-alunos se juntaram e criaram um fundo para custear a faculdade de alunos de baixa renda. Os chamados endowment estão se popularizando no país e são uma forma de contribuir para a manutenção das instituições.

Já pensou em retribuir de alguma forma o estudo que recebeu “gratuitamente”? Muitas pessoas têm esse desejo e acabam fazendo parte de fundos de investimentos voltados tanto a ajudar estudantes de classe baixa, quanto a contribuir com a manutenção das instituições.

Faculdade de Direito do Largo São Fransisco da Universidade de São Paulo tem fundo patrimonial para doação de bolsas para estudantes e reformas da fachada; os chamados endowment.

Fundos para custear a faculdade

O método é um fundo patrimonial, ou seja, o dinheiro arrecadado nas doações é investido no mercado financeiro; quando o rendimento começa, os valores são reencaminhados para o fundo.

E podem, assim, ser utilizados em projetos aprovados por uma banca; a vantagem dessa forma de investimento é que ela funciona como uma espécie de ciclo continuo, nele o investimento está sendo acontecendo por conta dos rendimentos.

Na Universidade de São Paulo (USP) essa prática começou em fevereiro desse ano, quando um grupo de ex-alunos se reuniu para financiar os estudos de alunos, reformas e contribuir com a conservação patrimonial da Faculdade de Direito do Largo São Francisco.

Ao todo, 100 ex-alunos fazem parte desse endowment que conta com o compromisso de receber R$ 18 milhões para o fundo Sempre SanFran, afirma a presidente do conselho, Barbara Rosenberg.

Se acordo com a presidente, cada ex-aluno se comprometeu a doar o valor médio equivalente aos 5 anos de formação no curso de direito.

Ou seja, R$ 185 mil, que serão pagos ao longo do período total do curso, de cinco anos.

O endowment é uma pratica adotada em outros países e que pode ser benéfica para a educação brasileira, pois, permite que a sociedade civil contribuía com as instituições que foram responsáveis pelas suas formações.

Em Harvard, universidade particular nos Estados Unidos, essa prática foi criada nos anos 70 e tem 5 bilhões de dólares com ajuda de 14 mil projetos de captação de doadores.

Já na Universidade de Oxford, instituição pública do Reino Unido, o fundo existe desde 1096 e conta com investimento de mais de 1 bilhão de libras esterlinas, ou 8 bilhões de reais.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.