Bolsa de Valores: quais foram as piores ações brasileiras de fevereiro

Os investidores que acompanham os movimentos do Ibovespa aguardavam resultados melhores no último mês, após acumular em janeiro um crescimento de cerca de 7%, aos 112.143 pontos.

Porém, no mês, quem acompanhava o movimento das empresas passou a voltar seus olhares para uma performance dramática oriunda do Leste Europeu. Mesmo que rápida, a apresentação da concretização entre a Ucrânia e a Rússia foi relevante para o mercado.

“O cenário internacional com essa crise levou a bolsa para uma posição aquém do que se esperava. Todo o lucro que foi entregue em janeiro acabou ficando no ‘zero a zero’ esse mês”, disse Sérgio Barreto, sócio e consultor na Nexco Investimentos, vinculado ao Safra Invest, do Banco Safra, ao portal Valor Investe. Em fevereiro, um mês mais curto em decorrência do Carnaval, o Ibovespa obteve um crescimento de 0,89%, totalizando 113.141 pontos.

A lista com os piores desempenhos no mês e que tomaram a frente em perdas, também foram foi impactada por uma volatilidade notável.

O VIX, índice de volatilidade do mercado de ações baseado nas opções do índice S&P 500, ultrapassou a marca dos 37,50 pontos, batendo seu patamar mais elevado desde o pico em janeiro. 

Os níveis superiores a 30 geralmente sinalizam um receio notável entre os investidores sobre as perspectivas para as ações. Juntamente a isto,  a divulgação de resultados do 4º trimestre de 2021, que direciona as projeções para uma desvalorização de 19,48% em média entre as 10 ações que mais caíram em fevereiro.

Os ativos da Qualicorp, BRF e Banco Inter, lideraram o ranking de piores desempenhos.

As 10 piores ações do Ibovespa em fevereiro de 2022