Cuidado: mesmo não sendo obrigatório, extintor vencido no carro pode gerar multa

Motoristas devem ficar atentos a segurança de seus veículos. Desde outubro de 2015, o Conselho Nacional de Trânsito retirou a obrigatoriedade do extintor de incêndio para os automóveis de passeio. No entanto, ainda há grupos que precisem ter o dispositivo sob risco de multas. Entenda.

Ter um veículo exige muito mais que a carteira de habilitação, é preciso ficar atento a todas as regras de trânsito e também acompanhar as determinações do Conselho Nacional com relação aos protocolos de segurança. Entre eles, o uso do extintor de incêndio é motivo de dúvidas para muitos brasileiros.

Ter um extintor em meu veículo é obrigatório?

Dependente. Para veículos de passeio, a obrigatoriedade foi suspensa no ano de 2015. No entanto, quem circula em caminhões, automóveis de transporte de produtos inflamáveis ou utilizado para o transporte coletivo de passageiros, a determinação permanece.

Para esse grupo, o uso do extintor é essencial e quando não cumprido tende a gerar multas e demais penalizações. O uso facultativo, por sua vez, deve ser observado com atenção, uma vez em que, se autuado, responderá por uma infração grave, perdendo cinco pontos na carteira.

Piloto de testes, César Urnhani, explica que o equipamento é importante e deve ser mantido até mesmo para quem não está no grupo de obrigações, tendo em vista sua utilidade em caso de possíveis acidentes ou demais situações de emergência.

“O que eu imagino é que ter um extintor nos carros não causa mal nenhum. A inabilidade em usar o extintor, não está causando mal. A tentativa de você apagar um princípio de incêndio por inabilidade, ok, mas você está na tentativa de ajudar. Mas você está com um equipamento, que numa hora ou outra, pode sim fazer a diferença num incêndio”, afirma.

Para ter o extintor é preciso observar as seguintes questões: a validade do item de segurança, o indicador de pressão, a integridade do lacre, a presença de marca de conformidade do Inmetro, a ausência de pontos de ferrugem, amassados e outros danos e o local de instalação do extintor.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.