Mesmo fora do ar, Bolsonaro elogia sistema do BC que devolve dinheiro; quando voltará a funcionar?

Jair Bolsonaro elogiou o sistema criado pelo Banco Central para que os brasileiros possam recuperar valores parados em contas inativas. Ele considerou isto um feito do governo, porém, o site está fora do ar. Apenas em 14 de fevereiro, os brasileiros poderão buscar os valores deixados nos bancos.

Através desta nova plataforma do BC, as pessoas podem conferir se possuem dinheiro “esquecido” em contas encerradas com saldo disponível ou por conta de tarifas cobradas de maneira indevida, por exemplo. O sistema entrou em funcionamento em 24 de janeiro e nos três dias seguintes, o site ficou fora do ar, levado o BC a tirá-lo do ar.

De acordo com o BC, no dia do lançamento do sistema, a quantidade de acessos ao site foi 20 vezes superior a de um dia de alto volume,  ou 50 vezes maior que um dia normal.

Bolsonaro elogiou o sistema em uma cerimônia realizada no Planalto após ele receber Roberto Campos Neto, presidente do BC, em uma audiência reservada.

“Ele me disse que foram descobertos nos escaninhos do Banco Central R$ 8 bilhões de reais, milhares de pessoas com contas inativas que não tinham mais conhecimento delas. Um governo que devolve dinheiro à sua população, parabéns ao Banco Central, ao nosso presidente”, disse Bolsonaro. 

Esta consulta aos valores esquecidos será realizada em duas etapas. Nesta primeira etapa, o BC estima que existe um montante de R$3,9 bilhões “esquecido” nas instituições financeiras, de 28 milhões de CPFs e CNPJs. Na segunda etapa, o restante, totalizando R$8 bilhões será disponibilizado.

Além das consultas, também foram adiadas as solicitações de transferências, em caso de existência de algum valor a receber em instituições financeiras.

Por fim o BC informou que estes pedidos poderão ser agendados a partir do dia 7 de março e os cidadãos serão comunicados sobre a data em que poderão fazer o pedido imediatamente após identificar os valores a receber.

Segundo o Banco Central, as informações que constam no novo serviço são de responsabilidade das próprias instituições. “Em algumas situações, os saldos a receber podem ser de pequeno valor, mas pertencem aos cidadãos que agora possuem uma forma simples e ágil para receber esses valores”, disse o BC, em nota.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.