- Após 2 anos de pandemia os consumidores vão voltar a realizar compras;
- Tenha sempre um plano B para os recursos limitados;
- No ano passado, o mercado até tentou uma reação no ano passado, mas não foi possível.
Após os altos e baixos dos últimos dois anos, os consumidores começaram a retomar o controle da sua vida e o seu poder de compra. Com isso, as tendências que estavam difusas começam a se consolidar, tornando mais fácil para as empresas de varejo planejar os próximos meses.
Essa conclusão é de um estudo que traz as 10 principais tendências globais de consumo para 2022, realizado pela Euromonitor International.
Esse levantamento foi feito por 15 escritórios globais, com base em análises de mercados industriais e pesquisas quantitativas com consumidores.
Os produtos que mostram de maneira transparente sua pegada de carbono, pagamento por criptomoedas, recursos de realidade virtual, venda reversa, itens de segunda mão, artigos que reforcem a identidade do consumidor. Essas são algumas das tendências levantadas pelo estudo global.
Plano B
Com os recursos limitados e com a escassez na na cadeia de abastecimento, os consumidores se viram obrigados a buscar alternativas em 2021.
Alguns consumidores fizeram assinaturas ou compras em grupo para garantir as entregas do que queriam.
Já outros substituíram o que costumavam adquirir por produtos similares, mais baratos ou de segunda mão, e aluguéis de alguns itens.
A tendência para o ano de 2022 é que as cadeias de abastecimento comecem a se estabilizar no fim do ano. E hábitos adquiridos devem indicar como os consumidores Sempre com um Plano B vão descobrir e selecionar o que vão comprar.
A localização e otimização serão uma regra, de acordo com o relatório. Cerca de 28% dos consumidores tentaram comprar produtos e serviços de origem local no ano passado e isso deve permanecer agora. Então, as empresas e distribuidores “devem usar dados para melhorar a visibilidade da cadeia de suprimentos, aprimorar as operações e repensar investimentos”.
Clima
No ano passado, cerca de 67% dos consumidores tentaram causar um impacto positivo no meio ambiente por meio de suas ações cotidianas. O ativismo verde e o estilo de vida baseado no baixo teor de carbono vieram para ficar, segundo a Euromonitor International.
Já as empresas, 39% dos profissionais indicaram em 2021 que planejavam investir em inovação ligada a produtos de baixo carbono e no desenvolvimento e lançamento de produtos sustentáveis.
O relatório aponta que, quanto mais as empresas se alinharem com as expectativas dos Agentes do Clima, mais terão sucesso. O grupo de consumidores está interessado em usar ferramentas como rotulagem digital de produtos e aplicativos de rastreamento para ter informações precisas sobre como as empresas lidam com pegada de carbono, reciclagem e alegações éticas.
Idosos digitais
Neste período de pandemia,os idosos também passaram a usar mais a tecnologia.
O estudo mostra que 45% deles usaram um serviço bancário no celular pelo menos uma vez por semana. E o número de pessoas com mais de 60 anos deverá aumentar 65% de 2021 a 2040, atingindo mais de dois bilhões de pessoas.
Mesmo com uma adesão cada vez maior à tecnologia, esse grupo ainda valoria as interações humanas no relacionamento com as marcas.
Se os idosos mais próximos da tecnologia é uma tendência em 2022, as empresas precisam ter uma tecnologia fácil de usar e soluções combinadas com comunicação frente a frente.
Donos do próprio dinheiro
Aqueles que assumem o controle do próprio dinheiro, investem e usam serviços para rastrear as transações que fazem.
O estudo aponta que 51% dos consumidores acreditam que terão melhores condições financeiras nos próximos cinco anos. 57% acessaram um serviço bancário por meio de seus smartphones pelo menos uma vez por semana em 2021.
Neste ano, os aplicativos de gerenciamento de dinheiro, educacionais e simples, podem se beneficiar. “Essas empresas construirão a lealdade do cliente em um momento em que a confiança nas instituições financeiras está diminuindo”, diz o estudo.
Já os varejistas e marcas devem colaborar com empresas de serviços financeiros para facilitar formas alternativas de pagamento aos usuários, como criptomoedas, um mercado que está em ascensão, ou “compre agora e pague depois”.