Autoteste ainda não foi liberado no Brasil mas já é utilizado em outros países; confira valores

Países como Portugal, Estados Unidos e Argentina já autorizaram o uso do autoteste para detectar a covid pela população. Aqui no Brasil, este tipo de este ainda não foi autorizado. Ele é diferente dos exames que são vendidos em algumas drogarias do país. Saiba mais sobre o assunto.

Os exames que estão disponíveis nas farmácias brasileiras são coletados e interpretados dentro das próprias drogarias. Os autotestes, por sua vez, são feitos e interpretados pelo próprio usuário, que coleta a própria amostra e obedece as instruções do fabricante.

Os patologistas dizem que a confiabilidade do resultado do teste depende de vários  fatores como: a capacidade do usuário de seguir todos os passos de coleta da amostra e realização do teste, a carga viral no momento da realização do teste e a prevalência da doença em uma população quando o teste é realizado.

Segundo uma nota da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) divulgada na última semana, o autoteste ainda não foi liberado no Brasil pois o uso “precisa ser parte de uma política de saúde pública” que é responsabilidade do governo.

A agência disse ainda que a “situação de autotestes voltados a doenças de notificação compulsória requer a vinculação a políticas públicas com propósitos claramente definidos, associado ao atendimento e apoio clínico adequados e, conforme o caso, rastreamento de contatos para quebrar a cadeia de transmissão.”

Estados Unidos 

Nos EUA, o Centro de Controle de Doenças (CDC) autoriza a venda deste tipo de teste em farmácias como parte de uma política de ampla testagem da população.  O teste é disponibilizado de forma gratuíta em várias parte do país.

A entidade de saúde dos Estados Unidos diz que o uso dos autotestes é uma das formas  adotadas de redução de risco e que também é aconselhada pelo governo, assim como a vacinação, o uso de máscaras e o distanciamento social.

Europa

No Reino Unido, os autotestes são distribuídos de forma gratuita através do sistema público de saúde, em kits com sete exames. O governo recomenda que após realizar o teste, o usuário reporte os resultados ao sistema público de saúde através da internet.

Em Portugal, o teste é autorizado e custa entre € 2 (R$ 12) e € 5 (32).

Na Itália, o teste chega até € 10 (64).

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.