Cartões de crédito estão sendo vendidos na dark web; conheça os motivos

Um estudo realizado pela empresa provedora de serviços de seguranças, NordVPN, detectou e analisou detalhes de 4 milhões de cartões de crédito que estão sendo vendidos na dark web. Estes cartões pertencem a cidadãos de 140 países e entre eles, foram encontrados 227 mil que pertencem a brasileiros. 

Os especialistas da empresa compararam os dados dos cartões entre os países com as estatísticas populacionais das Nações Unidas com a quantidade de cartões com as bandeiras Visa, MasterCard e American Express que estão em circulação para poder fazer o cálculo do índice de risco e comparar de forma direta, a chance de o cartão estar sendo vendido na dark web por país.

Os cartões são vendidos por US$9,70 em média, o equivalente a R$54,70, na conversão atual. Já os cartões de brasileiros tem o preço um pouco mais baixo, US$ 6,54 (R$ 36,50), em média.

Ainda falando sobre os dados de cartões brasileiros que constam na pesquisa, 127 mil eram da bandeira Mastercard, 79 mil Visa e cerca de 6 mil eram da Elo, causando assim um índice de risco de 0,39 para nosso país.

“Desde 2014, temos visto um crescimento constante na fraude de cartões de pagamento ao redor do mundo. Decidimos verificar quanto custa um cartão de pagamento na dark web e por que há uma explosão no mercado negro deles. E a resposta é que os hackers podem ganhar facilmente muito dinheiro com isso. Mesmo que um cartão custe apenas US$ 10 em média, um hacker consegue lucrar US$ 40 milhões ao vender uma única base de dados, como aquela que analisamos”, explicou Marijus Briedis, CTO da NordVPN ao CanalTech.

Países mais afetados 

Os Estados Unidos lidera o ranking dos países mais afetados com cerca de 1,5 milhão de cartões sendo vendidos na dark web. Na sequência aparece a Austrália, com 420 mil cartões.

Corro risco disto acontecer comigo?

É normal se preocupar em ter o cartão nesta situação. De acordo com a NordVPN, é importante saber os itens abaixo para proteger seu cartão:

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Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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