Rotativo: juros do cartão de crédito disparou em novembro; saiba como evitá-lo

Em novembro, a taxa de juros do rotativo do cartão de crédito cresceu para 346,1% em comparação com 343,5% registrados em outubro. Os dados foram revelados ontem, 28, pelo Banco Central. O resultado de novembro é o maior desde agosto de 2017.

O rotativo do cartão de crédito é acionado sempre que o usuário não paga o valor total da fatura, e o débito em aberto é cobrado na fatura do mês seguinte com juros. Os dados divulgados pelo Banco Central correspondem a uma média, uma vez que os números podem mudar de acordo com a instituição financeira e com o plano contratado pelo cliente.

No caso de pessoa jurídica, a taxa de juros cresceu 20,3% no último mês, considerando as operações com recursos livres, isto é, que não contam com subsídios do governo. Este foi o maior patamar desde janeiro de 2019, quando a taxa estava em 20,4%.

Também subiu o juros do cheque especial, fechando o mês de novembro em 129,6% em comparação com 128,2% em outubro. 

Única taxa que teve queda em novembro foi a do parcelado do cartão. A taxa estava em 172,6% em outubro e caiu para 167,5% no mês passado.

As outras taxas divulgadas pelo Banco Central cresceram em novembro:

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Enrolado com o cartão? Confira dicas para sair das dívidas 

É importante saber primeiramente quanto está devendo. Contate a administradora do cartão para pedir o CET (Custo Efetivo Total). Somente com isso, você saberá exatamente o quanto deve. O Procon-RJ explica que isto é um direto de todos os consumidores.

Após saber o tamanho de sua dívida com o cartão de crédito, o momento agora é o de descobrir quanto é possível reservar todos os meses para pagar essa dívida. Faça uma planilha no computador ou em um caderno para ter uma visão geral de suas finanças. É importante ter o controle de tudo que se ganha, os gastos fixos e os eventuais.

Após estes primeiros passos, é importante entrar em contato com o cartão e tentar uma negociação especial com a administradora. Uma dica primordial é aceitar a proposta se ela realmente estiver dentro das possibilidades do consumidor. Caso contrário, o consumidor pode se atrapalhar novamente.

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Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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