Os investimentos no Tesouro Direto superaram os resgates em R$ 1,3 bilhão no mês de novembro. As vendas do Tesouro atingiram R$ 2,993 bilhões, tendo como títulos mais procurados aqueles que foram corrigidos pela Selic.
As vendas superaram os resgates em R$ 1,306 bilhão no último mês de novembro e de acordo com dados do Tesouro Nacional, divulgados na terça-feira (21), os resgates totalizaram R$ 1,687 bilhão.
Título mais procurados pelos investidores
Os títulos preferidos dos investidores foram os que receberam a correção da Taxa Selic, sendo estes 47,1% do total de títulos. Aqueles ligados à inflação corresponderam a 35,2% das vendas, enquanto os prefixados com juros definidos na emissão foram 17,6%. Confira os títulos mais procurados pelos investidores:
O Tesouro IPCA+ 2045 foi o destaque do mês na rentabilidade acumulada, com variação de 10,64%. Todo o estoque do Tesouro Direto alcançou R$ 76,60 bilhões, aumentando em 23,4% se comparado com novembro de 2020.
Maior número de investidores
O número de investidores cresceu no mês de novembro, foram mais 1.251.988 novos participantes, totalizando 15.418.110 investidores.
Pequenos investidores passaram a utilizar o Tesouro Direto. O movimento é percebido com o considerável número de vendas de até R$ 5 mil. Em novembro foram realizadas 433.163 operações de vendas, deste total 82,6% foram de até 5 mil reais. Se observados mais a fundo, 63% das aplicações totais foram de R$ 1 mil.
As vendas de títulos com prazo de um a cinco anos são as mais procuradas pelos investidores, representando 67,4%, as com prazo de cinco a dez anos representam 25,3% das vendas. Já 7,2% das operações são com prazo superior a dez anos.
Fontes de recursos
Com o intuito de popularizar as aplicações, o Tesouro Direto foi criado em 2002 permitindo que pessoas físicas conseguissem adquirir títulos públicos do Tesouro Nacional através da internet.
Por meio da venda de títulos, o governo capta recursos para quitar dívidas e honrar compromissos. Para isso, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com adicional que deve variar com a taxa Selic, a inflação e o câmbio.