O Meninas Programadoras oferece 120 vagas para garotas que terminaram o ensino médio. O curso de programação da USP exclusivos para mulheres tem o objetivo de aumentar o número de mulheres nessa área.
A Universidade de São Paulo está com inscrições abertas até 3 de janeiro no curso de programação voltado exclusivamente para o público feminino.
Esse é um setor em pleno crescimento em todo o mundo, no entanto, o número de mulheres programadoras ainda é pequeno.
É exatamente na expectativa de possibilitar que mais mulheres ingressem na área que a USP oferece essa oportunidade gratuita.
Podem participar aquelas pessoas que se identificam como do sexo feminino ou como pessoa não-binária.
Curso de programação da USP exclusivos para mulheres
O curso é ofertado pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), em São Carlos, mas as aulas serão virtuais, transmitidas exclusivamente por meio da plataforma Google Meet, o que permite que mulheres de todo o país participem.
O único requisito para participar é ter um computador com acesso à internet.
As participantes que cumprirem pelo menos 75% das atividades terão direito a um certificado emitido pela Universidade de São Paulo.
Inscrições no Curso de programação exclusivos para mulheres
As inscrições podem ser feitas no Sistema Apolo até as 23h59 do dia 3 de janeiro, próxima segunda-feira. Lembrando que as vagas são limitadas.
Não há taxa de inscrição.
Mulheres na área de tecnologia
Com o avanço da tecnologia em todo o mundo, principalmente durante a pandemia, diversas oportunidades de emprego foram criadas na área, o que acabou também atraindo mais mulheres.
A área de tecnologia é daquelas que requer profissionais qualificados e atualizados.
Para se ter ideia do aumento de mulheres nessa área, o Banco Nacional de Empregos (BNE) registrou 12.716 candidaturas femininas de janeiro a maio desse ano (2021) contra 10.375 no mesmo período do ano passado.
“Vemos mais mulheres se interessando pela área na medida em que se ampliam as contratações de profissionais de TI. De 2019 para 2020, houve 36% de crescimento e esperamos um número ainda maior neste ano”, comentou Marcelo de Abreu, CEO do Banco Nacional de Emprego.
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