Carreira: Pandemia prejudicou mais de 40% dos brasileiros; saiba como contornar situação

Como reflexo da pandemia, a carreira de muitas pessoas foi afetada por conta principalmente das demissões. As mais afetadas foram as mulheres, com mais de 50% desempregadas no país.

Pesquisa realizada pela Mindsight, empresa de gestão e recursos humanos, mostra como a carreira dos brasileiros foi afetada pela pandemia.

Foram centenas de pessoas desempregadas, diversas tiveram que se reinventar, inclusive, esse é um dos fatos do crescimento do trabalho autônomo no Brasil.

“O mercado de trabalho sofreu bastante desde o início da pandemia, deixando diversas pessoas desempregadas em busca de uma recolocação, assim como muitas ficaram frustradas com o ritmo no qual suas carreiras estão avançando. No entanto, a maioria das empresas já entendeu que muitas mudanças vieram para ficar e se adaptou”, afirma Thaylan Toth, economista, administrador e CEO da Mindsight, à CNN.

Pandemia X Carreira

A pesquisa foi realizada no início do ano, em fevereiro, e agora no final.

Na primeira analise 35% dos entrevistados afirmaram que a pandemia afetou as suas carreiras profissionais, na segunda esse percentual subiu para 44%.

A pesquisa também apontou que a parcela mais afetada foi a feminina, com 58% das mulheres desempregadas, enquanto que o percentual masculino foi de 44%.

Analisando aspectos raciais, entre a população pretas e pardas 49% foram demitidos nesse período; entre os brancos o índice de demissões foi de 40%.

De acordo com o e CEO da Mindsight é necessário que as empresas façam um mapeamento dos seus funcionários de modo que possam oferecer melhores condições de trabalho e consigam minimizar as demissões.

“Por exemplo, pode ser que a empresa tenha uma quantidade relevante de negros, mas eles ocupem posições mais baixas na empresa, posições que inclusive estão mais sujeitas a demissões em um momento de pandemia. Nesse caso, a empresa pode direcionar programas de formação de liderança específicos para esse grupo. Outras minorias podem não existir em números relevantes na empresa no geral. Nesse caso, a empresa precisa investir em contratação”, explica o CEO da Mindsight.

É importante lembrar que há uma grande expectativa de que postos de trabalho sejam gerados no pós- pandemia.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.