Após touro de ouro, ‘vaca magra’ é instalada em frente à Bolsa de São Paulo

Na manhã de ontem, 9, a escultura de uma vaca magra amarela foi colocada em frente ao edifício da B3, Bolsa de Valores de São Paulo, localizada no centro da cidade. A escultura foi colocada exatamente no mesmo lugar onde havia sido colocado no início de novembro, o Touro de Ouro. O Touro acabou sendo retirado após a prefeitura aplicar uma multa por falta de licença.

A vaca magra amarela integrava uma intervenção de cunho social criada pela artista cearence Márcia Pinheiro. Porém, a presença da escultura durou pouco tempo. Às 11h da mesma manhã de quinta-feira, um produtor responsável pela intervenção retirou a vaca antes que a polícia pudesse aprendê-la.

A intervenção, batizada de “vacas magras“, já marcou presença em outras cidades, como Fortaleza, onde a escultura, que estava pintada de branco, foi colocada na frente da sede da Secretaria de Educação do Ceará.

O objetivo é chamar a atenção para a fome e à seca causada pelas mudanças climáticas. a ação ‘Vacas magras’ é formada por dez esculturas com formato de vacas esqueléticas em tamanho real, que são colocadas em várias cidades do País.

Touro de Ouro: estátua polêmica

Desde sua colocação em frente ao prédio da B3 em São Paulo, o Touro de Ouro virou alvo de diversas discussões, polêmica e piadas. Muitos disseram que o touro nada tinha  a ver com o atual momento da economia do país.

O touro brasileiro é inspirada na obra Charging Bull, o Touro de Wall Street, em Nova York, nos Estados Unidos. O touro de lá significa que touro que ataca, em investida, em alusão a bolsa de valores norte-americana.

De acordo com a B3, a escultura foi um presente do economista Pablo Spyer e do artista plástico Rafael Brancatelli “para a cidade de São Paulo e o mercado financeiro brasileiro”.

“O Touro de Ouro representa a força e a resiliência do povo brasileiro. A B3 está trazendo esse novo símbolo para valorizar não apenas o centro de São Paulo, mas o desenvolvimento do mercado de capitais do Brasil, que passa pela própria história da bolsa”, disse o CEO da Bolsa, Gilson Finkelsztain.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.