O pagamento do Auxílio Mineiro foi concluído na última segunda-feira, 29, pelo Governo de Minas Gerais (MG). Contudo, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) informou que uma parcela extra também de R$ 600 será liberada para cerca de 20 mil beneficiários.
Esses mineiros serão contemplados após enfrentarem problemas com o cadastro inicial no ato da solicitação do Auxílio Mineiro. Na verdade, entende-se que o erro não foi exatamente do cidadão, tendo em vista que as liberações foram automáticas com base na inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal.
Mas na ocasião, o executivo estadual afirmou ter identificado a falta de uma série de dados essenciais que deveriam estar vinculados ao CadÚnico na titularidade do beneficiário, impedindo o recebimento do valor.
Porém, o Governo de Minas decidiu se mobilizar e ir em busca de informações em bancos de dados distintos para apurar todas as informações necessárias, e assim, fazer a viabilização adequada do benefício.
Neste sentido, a Sedese alega que, se ainda assim “o pagamento não for efetivado porque a pessoa está com algum documento irregular, ela terá que solicitar a regularização junto ao órgão competente”, instruiu a pasta.
Qualquer dúvida pode ser esclarecida através do e-mail: auxilioemergencialmineiro@social.mg.gov.br. Já a consulta sobre a elegibilidade ao Auxílio Mineiro deve ser feita pelo site: auxilioemergencialmineiro.mg.gov.br.
Vale ressaltar que o Auxílio Mineira recebeu um investimento na margem de R$ 614 milhões, capaz de amparar mais de um milhão de cidadãos que vivem hoje no Estado de Minas Gerais.
O benefício foi criado no intuito de amparar as famílias em situação de extrema vulnerabilidade social, cuja renda per capita necessária para receber o valor deveria ser de R$ 89 ao mês. Também foi preciso se enquadrar nos seguintes critérios:
- Estar registrado no CadÚnico até o dia 22/05/2021, sendo que atualizações após essa data não foram consideradas;
- Possuir renda familiar per capital mensal de até R$ 89, devidamente mencionada no CadÚnico;
- Possuir um responsável pelo grupo familiar registrado no CadÚnico.
O Auxílio Mineiro foi pago em duas etapas, sendo a primeira voltada à parcela da população que, até então, não recebia nenhum outro tipo de benefício emergencial, como no caso das mães solteiras chefes de famílias monoparentais.
Esse grupo recebeu a parcela única de R$ 600 com base no mês de nascimento entre o período de 14 de outubro a 21 de outubro. O segundo cronograma contemplou os beneficiários do antigo Bolsa Família, pagando a cota única de mesmo valor entre 22 a 29 de outubro com base no Número de Identificação Social (NIS).
O governador de Minas Gerais reconhece a importância de conceder um auxílio emergencial, especialmente porque milhares de brasileiros não conseguiram se restabelecer dos impactos iniciais e contínuos da pandemia da Covid-19. Ele ainda completou dizendo que, provavelmente, este é o maior benefício promovido pelo Estado de Minas Gerais.
Ele ressaltou que a oferta do Auxílio Mineiro é resultado do empenho de toda a equipe, que já viabilizou o Bolsa Merenda e o Renda Minas. Junto à iniciativa privada também foi possível distribuir mais de 145 mil cestas básicas em regiões mineiras com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Além disso, Romeu Zema fez questão de destacar que o Auxílio Mineiro é uma iniciativa temporária, pois o foco do governo estadual é a geração de empregos. Nos últimos dois meses o Estado de Minas foi responsável pelo maior número de postos de trabalho criados em todo o Brasil.