Nesta quarta-feira (24), a Petrobras anunciou o Plano Estratégico da empresa para os próximos cinco anos. O novo plano plurianual da Petrobras prevê um investimento de US$ 68 bilhões entre 2022 e 2026. Este valor é 24% acima do registrado no mesmo período do ano anterior.
De acordo com a Petrobras, deste total, US$ 57 bilhões serão direcionados para a exploração e produção de petróleo. Este valor representa 82% do total. Para o período, a estatal prevê a entrada em operação de 15 novas plataformas em seis campos de petróleo.
A companhia informa que a produção de óleo e gás projetada para 2022 e 2026, respectivamente, são de 2,7 e 3,2 milhões de barris de óleo equivalente por dia.
Projetos nas áreas de Refino, Comercialização e Logística da Petrobras
Na área de Refino, a companhia investirá US$ 6,1 bilhões para os próximos cinco anos. Para a Comercialização e Logística, haverá a destinação de US$ de 1,8 bilhão, principalmente, à continuidade operacional. A empresa destaca o foco “em um ambiente cada vez mais competitivo”.
No plano aprovado, a Petrobras informa que tem o plano de “ser a melhor empresa na geração de valor, com foco em óleo e gás, sustentabilidade, segurança, respeito, respeito às pessoas e ao meio ambiente”.
O novo plano plurianual da Petrobras tem foco na sustentabilidade
Neste novo plano plurianual da Petrobras, houve a inclusão da sustentabilidade ambiental na visão. Isso acontece por meio do investimento de US$ 2,8 bilhões para redução e mitigação de emissões de gases poluentes na atmosfera.
Em setembro, a estatal havia divulgado o objetivo da atingir a neutralidade das emissões de gases de efeito estufa das operações sob seu controle. O cumprimento do objetivo seria compatível com o estabelecido pelo acordo de Paris.
A estatal ainda declara que tem como estratégia usar o seu potencial inovador para desenvolver soluções em descarbonização — e novas linhas de negócio. Segundo a empresa, “todos os projetos previstos no Plano serão executados seguindo as melhores práticas de governança e conformidade”.
O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, declara que grande parcela da geração de caixa das próprias operações retornam ao Estado Brasileiro. Segundo ele, o Estado é o maior acionista da companhia.