Pelo quarto mês consecutivo, o Ibovespa fechou em queda. Em outubro, o índice encerrou em redução de 6,74%. Este foi o pior resultado mensal deste ano. De todas as ações que compõem o índice, somente 12 fecharam em alta no mês. Descubra as cinco ações que mais subiram em outubro.
As cinco ações que mais subiram em outubro
- Ambev (ABEV3) – 11,05%
O desempenho da Ambev acompanha os resultados positivos do balanço para o 3º trimestre deste ano. A receita líquida aumentou 18,5% — chegando a R$ 18,5 bilhões.
A Genial Investimentos possui a recomendação de “manter” a ação. O preço-alvo indicado é de R$ 18. Sendo assim, haveria uma valorização de 6% em comparação ao fechamento da última sexta-feira (29).
- BB Seguridade (BBSE3) – rentabilidade de 10,73%
Em uma situação de alta dos juros, os papéis da seguradora são vistos como defensivos. Isso acontece porque parte dos resultados financeiros da companhia vem de investimentos vinculados a títulos públicos atrelados à Taxa Selic.
Na carteira recomendada de outubro, a Toro alega que a BB Seguridade conta com um portfólio bem diversificado. Por isso, ela não depende somente do resultado financeiro.
- Telefônica (VIVT3) – rentabilidade de 6,94%
Os investidores reagiram positivamente aos resultados do 3º trimestre deste ano da Telefônica Brasil. A companhia teve recuperação das receitas em telefonia móvel — no segmento pré-pago e pós-pago. Com relação ao lucro líquido, o valor chegou a R$ 1,3 bilhão.
Em relatório, a Ágora informa que o ativo VIVT3 está descontado. Ele está negociando um múltiplo que representa um desconto de aproximadamente 20% em comparação à sua média de cinco anos.
- EDP (ENBR3) – rentabilidade de 6,75%
Via Estadão, o CEO da Planner Corretora, Alan Gandelman, afirma que os resultados da EDP Brasil foram impulsionados pela crise hídrica. Como este cenário tornou a energia mais cara, a lucratividade dessas empresas passou a melhorar.
- JBS (JBSS3) – rentabilidade de 5,34%
No caso dos papéis da JBS, o desempenho mensal foi influenciado, principalmente, por conta da valorização do dólar.
Ao Estadão, o sócio e head de renda variável da Monte Bravo Investimentos, Bruno Madruga, alega que a companhia possui fortes ligações com o mercado norte-americano. Com isso, houve compensação as restrições da China sobre as importações de carne do Brasil.