Portugal garante doação de 400 mil doses da vacina contra COVID-19 para o Brasil

Brasil passa a receber doações de vacina contra a covid-19. Nessa semana, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde de Portugal, António Lacerda Sales, informou que estará enviando cerca de 400 mil doses do imunizante para a população brasileira. Com isso, espera-se que o cronograma de aplicações seja atualizado.

Sendo o país em liderança do ranking mundial de vacinação contra o novo coronavírus, Portugal acaba de afirmar que estará enviando imunizantes para o Brasil. Com 85% da população vacinada, o país agora passará a ajudar demais regiões através do repasse das doses.

“Anunciamos que no próximo mês de novembro vamos doar 400 mil vacinas ao Brasil, a pedido do Ministério da Saúde brasileiro. A cooperação internacional se faz no dar e receber. Viemos reforçar essa cooperação bilateral entre Portugal e Brasil, assim como formas de cooperação ibero-americana, e também ao nível da União Europeia”, disse Sales à CNN Brasil.

Acordos de cooperação

O gestor português veio ao Brasil para assinar um acordo de cooperação com o Ministério da Saúde, garantindo assim o repasse das vacinas. Além disso, Portugal fechou também parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, responsável por estocar os medicamentos a partir do mês de novembro. Serão enviadas doses da Astrazeneca que passarão a ser distribuídas entre os estados.

“Como país europeu, temos um processo único de aquisição de vacinas, de articulação e cooperação na União Europeia, que é um processo centralizado. Como de fato adquirimos muitas vacinas porque planificamos de forma conveniente e a tempo oportuno e planificamos nosso processo de vacinação, neste momento, podemos fazer doações”, explicou o secretário português.

Em sua entrevista, Sales ainda ressaltou a eficiência da ciência brasileira na luta contra a vacina.

“O Butantan é um dos principais produtores de imunobiológicos da América do Sul e [a visita] foi para abrir portas para começarmos a conversar dentro de algum tempo sobre as vacinas – embora o Butantan não se resuma a vacinas, tem os soros, e foi para abrir uma porta para começarmos a conversar”, comemorou, afirmando ter uma reunião com a Fiocruz para “estreitamento de laços que já existem”.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.