Auxílio doença do INSS para doenças psicológicas tem alta na pandemia

INSS tem alta na concessão de benefício para pessoas com transtornos mentais. Nessa semana, o portal G1 publicou uma reportagem com um levantamento feito na previdência social para acompanhar os índices de concessão do auxílio doença. Houve uma crescente de quem apresentou problema psicológico.

Auxílio doença do INSS para doenças psicológicas tem alta na pandemia (Imagem: Marcos Rocha/ FDR)
Auxílio doença do INSS para doenças psicológicas tem alta na pandemia (Imagem: Marcos Rocha/ FDR)

O auxílio doença do INSS é concedido com a finalidade de permitir que o trabalhador se afaste de seu serviço enquanto está sendo tratado de alguma enfermidade. Na pandemia da covid-19, foi possível registrar um aumento nas doenças psicológicas sendo mais solicitadas do que nos anos anteriores.

Auxílio doença

De acordo com o levantamento do G1, durante os primeiros sete meses de 2021, foram aprovados 108.263 benefícios por incapacidade temporária (auxílio-doença) para trabalhadores com transtornos mentais e comportamentais.

Dentre esse grupo, há 468 doenças incluindo transtornos como depressão, ansiedade, pânico, esquizofrenia, estresse pós-traumático, transtorno bipolar e fobia social. A depressão e ansiedade foram as com o maior número de solicitação.

Em comparação com 2019 foi possível registrar um aumento de 29% na concessão de auxílio-doença para doenças relacionadas a transtornos mentais e comportamentais.

Doenças com maior crescimento na concessão de auxílio-doença de 2019 para 2020:

Contribuição Individual INSS: Como contribuir? (Autônomo, MEI e Baixa Renda)

Como solicitar o auxílio doença

Documentos necessários para solicitar auxílio doença

Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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