Rio de Janeiro está no top 4 de estados com a cesta básica mais cara do Brasil

De acordo com a pesquisa divulgada pelo Dieese sobre o valor da cesta básica do mês de setembro, o Rio de Janeiro ocupa a quarta posição entre as 17 capitais analisadas. Na capital carioca para comprar os itens da cesta é necessário desembolsar R$ 643,06.

No início deste mês, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou os valores da cesta básica em setembro. A pesquisa analisa o preço em 17 capitais brasileiras.

De acordo com o Dieese, das 17 capitais 11 apresentaram alta na cesta básica comparado ao mês anterior. Os maiores aumentos foram identificados em Brasília (3,88%), Campo Grande (3,53%) e em São Paulo (3,53%).

Porém, o maior preço foi encontrado na capital paulista, custando R$ 673,45. Em segundo lugar ficou Porto Alegre com R$ 672,39, seguido por Florianópolis, R$ 662,85. O Rio de Janeiro ocupa a quarta posição com uma cesta básica custando R$ 643,06.

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O preço médio da cesta no Rio de Janeiro compromete 58% do salário mínimo vigente de R$ 1.100. Sendo assim, para sustentar uma casa de quatro pessoas, formada por dois adultos e duas crianças será necessário ter uma renda mensal superior a 1.929,18.

A cesta básica é composta por 13 itens considerados essenciais para o desenvolvimento físico de uma pessoa adulta: carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, legumes (tomate), pão francês, café em pó, frutas (banana), açúcar, banha/óleo e manteiga.

Segundo a pesquisa, as cestas mais baratas estão na Região Nordeste: Aracaju custando R$ 454,03, João Pessoa por R$ 476,63 e, por último, Salvador em média por R$ 478,86.

Das capitais que apresentaram diminuição no preço dos alimentos, João Pessoa foi a que teve a maior queda, de 2,91%. Porém, foi Natal que obteve o maior índice de redução no preço da cesta básica com 2,9%.

Preço da cesta básica nas capitais em setembro

Todos os itens da cesta básica sofreram aumento entre agosto e setembro, porém, o grande vilão foi o café. Esse produto atingiu alta de 15%, devido à alta do dólar e o clima de geada ocorrida no mês de julho. As maiores elevações foram em Goiânia (15,69%), Campo Grande (14,79%), Brasília (10,03%) e Natal (9%).

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Glaucia AlvesGlaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.
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