Alerta de empregos! Brasil pode abrir 565 mil vagas ainda em 2021

Podemos estar diante da temporada do ano com maior oferta de empregos no Brasil, que deve, inclusive, contratar mais do que em 2020. A maior parte dessas contratações serão temporárias.

Alerta de empregos! Brasil pode abrir 565 mil vagas ainda em 2021
Alerta de empregos! Brasil pode abrir 565 mil vagas ainda em 2021 (Imagem/Reprodução: SEAC-RJ)

De acordo com dados da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) nos próximos meses o Brasil deve gerar 565 mil vagas de trabalho temporárias.

Esses dados levam em consideração que estamos entrando em uma temporada com sucessivas datas comemorativas, em setembro o dia das crianças, em novembro a Black Friday, e em dezembro o Natal.

Nessas datas o comércio registra um aumento de atividades e isso faz com que mais mão de obra seja necessária.

Aumento do emprego no Brasil

De acordo com a Asserttem essa ainda é uma projeção tímida. Pois, ainda estamos vivendo a pandemia no Brasil, ou seja, as atividades ainda não foram normalizadas por completo.

“Apesar da reabertura, o comércio segue cauteloso com relação às contratações. Porém, ainda há uma oportunidade de alta, visto que o setor que está desabastecido de trabalhadores devido à pandemia. Acreditamos que o ano se encerre com destaque para o setor de serviços, principalmente no que se refere aos serviços pessoais, como hotéis, empresas de aviação, salões de beleza e clínicas médicas”, afirma o presidente da Asserttem, Marcos Abreu.

Ainda assim, de acordo com a associação em 2021 teremos um aumento de 20% de contratações temporárias se comparado com o mesmo período de 2020.

Vale lembrar que no ano passado as medidas restritivas estavam mais severas nesse período.

Entre outubro e dezembro, 60% das contratações temporárias devem ser feitas na indústria, 25% em serviços e 15% no comércio.

A reabertura das atividades econômicas é um dos fatores fundamentais para o aumento da oferta de emprego no Brasil.

Pois, com a volta ao trabalho as pessoas terão mais poder de compra e consequentemente serão necessários mais funcionários para prestar os serviços.

“Chegamos ao fim do ano com um cenário melhor para o segundo semestre. Estamos vendo um arrefecimento da informalidade e vendo o investimento chegando com grandes varejistas”, afirma o diretor do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises.

Vale lembrar que esses números são referentes a trabalhos temporários, mas em muitos casos existe a possibilidade de efetivação.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.