Estados que já liberaram calendário da 3ª dose de vacinação no Brasil

Neste mês de setembro, os estados brasileiros começam a aplicar a 3ª dose de vacina. Os primeiros que devem receber a vacinação de reforço serão os idosos com idade maior que 70 anos, e imunossuprimidos.

Estados que já liberaram calendário da 3ª dose de vacinação no Brasil
Estados que já liberaram calendário da 3ª dose de vacinação no Brasil (Imagem: Gazeta do Povo)

A previsão é que essa vacinação inicie no dia 15 de setembro e os imunizantes que poderão ser usados serão a da AstraZeneca e Pfizer, com preferência pela última. 

No entanto, estados como São Paulo, já iniciaram campanha antes do prazo previsto. No último dia 6, o estado começou a vacinação com 3ª dose para os imunossuprimidos e idosos acima de 90 anos.

Quem pode tomar o reforço?

Essa dose de reforço aqueles que se imunizaram há mais de 6 meses, para os idosos. Já os imunossuprimidos, que são pessoas com baixa imunidade, a recomendação é que a dose de reforço seja aplicada após 28 dias da segunda dose. 

Quais estados começaram a aplicar?

O primeiro estado a começar a aplicar a vacina de reforço foi o Mato Grosso do Sul, no dia 27 de agosto. O calendário está limitado para aqueles que receberam a 2ª dose até 28 de fevereiro.

A Bahia também já começou a aplicação da 3ª dose no dia 30 de agosto, para os idosos com mais de 80 anos. A dose só será aplicada após 6 meses após a segunda dose.

O Estado de São Paulo começou a aplicação da dose de reforço no dia 6. Inicialmente, a 3ª dose é para pessoas que tenham a partir de 90 anos. A estimativa é vacinar 900 mil moradores.

Quem são os imunossuprimidos?

Os cidadãos com baixa imunidade são chamadas de imunossuprimidas ou imunocomprometidas.

Na primeira etapa da vacinação que aconteceu no país, estavam entre o grupo dos imunossuprimidos:

Porque a 3ª dose?

De acordo com um estudo realizado pelo Instituto do Coração (InCor) e Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) é preciso que seja aplicada a dose de reforço. 

Uma pesquisa feita no Reino Unido, apontou que a proteção após o esquema vacinal completo da Pfizer diminuiu de 88% em um mês para 74% em até seis meses. No caso da AstraZeneca, a queda foi de 77% para 67% até cinco meses.

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