Novo benefício social é entregue no Distrito Federal. Na última sexta-feira (13), a Secretaria de Educação informou que dará início a liberação do cartão Bolsa Alimentação. O valor é referente ao mês de julho e deverá contemplar cerca de 82 mil estudantes da rede pública. Acompanhe os detalhes.
Mesmo com a concessão do auxílio emergencial, estados e municípios vêm mantendo seus próprios benefícios sociais. Para quem mora no Distrito Federal, o cartão Bolsa Alimentação passou a ser entregue. Cada segurado terá direito a um abono entre R$ 51 e R$ 103.
A definição da quantia varia de acordo com a quantidade de refeições realizadas nas escolas. O valor mínimo é destinado apenas para quem se alimentava uma única vez nos centros de estudo, já o máximo é destinado para os alunos do sistema integral.
Ao todo, o governo do DF deverá investir R$ 11,3 milhões somente neste ano.
Volta as aulas
Há mais de um ano vivenciando a pandemia do novo coronavírus, os estudantes tiveram suas atividades de ensino presenciais paralisadas. A decisão tinha como objetivo reduzir os riscos de contágio pela covid-19.
No entanto, no último dia 5, as crianças da educação infantil e do ensino fundamental retomaram suas atividades nos centros de ensino. Mais de 4 mil alunos puderam retornar à sala de aula, sendo ainda necessário seguir todos os protocolos de segurança determinados pelas organizações de saúde.
Justamente para quem estava sem aula presencial foi que o governo passou a conceder o cartão alimentação. A iniciativa tem como finalidade reduzir os indicativos de pobreza e garantir a nutrição dos estudantes que, em sua grande maioria, têm as merendas escolares como principal meio de sustento.
“Os auxílios são recursos eventuais e de transferência de renda, que servem para ajudar as pessoas a enfrentarem momentos de dificuldade econômica. É importante frisar que todo benefício segue critérios e quem recebe é acompanhado pela nossa equipe social. Trabalhamos para que o indivíduo e sua família não fiquem dependentes desses benefícios, mas para que encontrem uma maneira de ter o seu próprio sustento, sua autonomia”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.