Brasileiros solicitam permanência do auxílio emergencial em 2022. Nas últimas semanas, muito tem se falado sobre a implementação do novo projeto social do presidente Jair Bolsonaro. Intitulado de Auxílio Brasil, o programa substituirá o atual Bolsa Família, mas há ainda o interesse de manter o abono da covid-19.
O auxílio emergencial foi implementado em abril de 2020 com a finalidade de minimizar os impactos econômicos do novo coronavírus.
Inicialmente, concederia apenas três parcelas para os brasileiros desempregados e sem fonte de renda declarada. Porém, somente este ano garantirá sete mensalidades.
Auxílio emergencial 2021
Recentemente, o governo federal aprovou a extensão do projeto até o fim de outubro. Desse modo, a população terá acesso a sete meses com ajuda de custo por parte da União. Ainda quando retomado, no primeiro semestre deste ano, deveria durar apenas até julho, mas foi prolongado.
Agora, a nova previsão dos calendários é de que o último pagamento ocorra em 31 de outubro. Até lá, a Caixa Econômica Federal concederá mais três parcelas, com início dos depósitos previstos para essa quarta-feira (18).
Há chances de uma nova extensão?
No que diz respeito as possibilidades de mais uma prorrogação, até o momento não há certeza quanto a decisão. Em entrevistas, o ministro da economia, Paulo Guedes, informou não descartar a possibilidade de manter o programa em funcionamento ao longo de 2022.
De acordo com ele, será preciso inicialmente avaliar os impactos da covid-19 e entender o desenvolvimento econômico do país para poder solicitar a extensão. Caso a pandemia permaneça afetando os índices de empregabilidade, etc, Guedes afirmou estudar manter o auxílio.
No entanto, Bolsonaro não tem se mostrado feliz com a proposta. De acordo com ele, apenas o Auxílio Brasil deverá ser utilizado como transferência de renda para a população carente. O projeto será iniciado em novembro, justamente mediante ao encerramento do auxílio.
Até o momento sabe-se que o Auxílio Brasil concederá seis abonos, manterá o público de baixa renda e garantirá parcelas de aproximadamente R$ 300 para o público contemplado.
Já suas regras de inclusão seguirão o atual modelo do Bolsa Família, sendo beneficiados também os atuais segurados do auxílio emergencial.