Depois de suspender a antecipação da segunda dose de vacinação para os profissionais da educação, o governo do Distrito Federal optou por realizar uma nova medida. Com isso, nesta segunda-feira (26), quem faz parte desse público e recebeu a AstraZeneca ou a Pfizer poderá adiantar o reforço.
O atendimento será divulgada pela Secretaria de Saúde. Na última semana, a capital federal recebeu cerca de 132 mil doses de imunizantes. Com a remessa, será possível ampliar a campanha para pessoas com 37 anos. Essa etapa ocorrerá sem agendamento.
As novidades foram anunciadas em coletiva realizada na última segunda-feira (19), no Palácio do Buriti.
Além disso, houve a divulgação do calendário de vacinação das populações vulneráveis.
O secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, disse que a decisão de antecipar a segunda dose para os professores visa garantir mais segurança no retorno às aulas presenciais da rede pública, marcado para 2 de agosto.
“Esperamos esta data (próxima segunda-feira) porque, conforme estava explicando a Secretaria de Saúde, precisa ter, no mínimo, 60 dias para poder fazer essa vacinação”, explicou.
Gustavo Rocha reforçou que, por enquanto, a medida vale apenas para os profissionais da educação. O restante da população deve aguardar o dia de retorno marcado no cartão de vacinação.
Agendamento para vacinação contra COVID-19
A vacinação vai ocorrer sem agendamento prévio. A mudança, que só passa a valer a partir da chegada da próxima remessa, ocorre após a plataforma da Secretaria de Saúde apresentar instabilidade durante a marcação do público entre 40 e 49 anos.
“Temos que aguardar chegar as doses. Chegando, a Secretaria de Saúde vai deliberar e informar quando será a vacinação”, adiantou o chefe da Casa Civil.
Casos do novo coronavírus no Distrito Federal
Até a semana anterior, o total de casos de cidadãos infectados no DF era de 442.223 infecções e 9.491 óbitos.
A média móvel de ocorrências é 539,6 – 25,8% menor do que o número observado em cinco de julho. A média de mortes está em 14,6 – queda de 3,5% ao índice de semanas atrás.
A rede pública atuava com 72,38% de ocupação dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) voltados para o tratamento da doença. A rede privada, com 77,34%.