Governo do Rio Grande do Norte aprova auxílio para órfãos na pandemia. Nessa terça-feira, a governadora Fátima Bezerra informou que estará liberando abonos de R$ 500 para os jovens em situação de vulnerabilidade social que perderam seus pais pela covid-19. O benefício poderá durar por anos.
Diante do número de vítimas pelo novo coronavírus, diversos estados passaram a elaborar políticas públicas sociais para auxiliar seus familiares.
No Rio Grande do Norte, o jovem que perdeu o pai ou a mãe, ou ambos, pela doença, receberão um salário de R$ 500 por mês.
A previsão é de que cerca de 600 pessoas sejam beneficiadas. Intitulado de Nordeste Acolhe, o projeto passará a funcionar ao longo dos próximos meses, mediante a triagem do governo do estado. A confirmação se deu no evento de posse no Conselho Estadual de Assistência Social.
Detalhes da proposta
Aprovada pelos governadores do Nordeste nessa segunda-feira (19), o projeto será desenvolvido também em demais estados. Para isso, funcionará em parceria com o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).
Terá o direito de receber o abono todas as crianças e adolescentes que ficaram órgãos na pandemia. Para isso será preciso comprovar a situação de vulnerabilidade social, sem fonte de renda declarada.
“Isso é uma ação do estado, que tem a obrigação de fazer. Não vai trazer a ‘mãezinha’ ou o ‘paizinho’ de volta. Mas é uma forma do estado amparar um pouco essas crianças e reduzir o impacto dessas mortes, desses traumas que com certeza ficaram na vida dessas crianças“, disse a governadora Fátima Bezerra.
A gestora enfatizou que a ação será válida para quem perdeu o pai ou a mãe, não podendo ser ofertada duplamente caso haja o falecimento de ambos.
“Essas crianças de vulnerabilidade social, as pobres, são elas que vão receber um auxílio social no valor de R$ 500 até completar a maioridade“.
No que diz respeito a implementação em outros estados, a proposta será encaminhada para às Assembleias Legislativas de cada região durante o mês de agosto. Atualmente, quem vem trabalhando com uma política pública similar é o governo de São Paulo.