Segundo uma reportagem do Extra, 1.698 pessoas, que atendiam os critérios estabelecidos pelo Ministério da Cidadania, ficaram de fora do auxílio emergencial no ano passado. Desse quantitativo, cerca de 1.400 receberão a justificativa da pasta nos próximos dias.
Esses cidadãos ainda aguardam a liberação do auxílio emergencial de 2020. Para piorar a situação, boa parte não conseguiu receber a nova rodada de pagamentos. Diante disso, a Rede Brasileira de Renda Básica (RBRB) está defendendo os direitos desse público.
De acordo com a RBRB, por meio da campanha “Renda básica que queremos”, o Ministério da Cidadania afirmou que os casos serão analisados. A campanha visa o pagamento do auxílio emergencial até o fim da pandemia de Covid-19.
A pasta confirmou o recebimento dos 1.698 cadastros de brasileiros que não receberam o auxílio emergencial. De acordo com o Ministério, após checagem foram retirados os CPFs duplicados e restaram 1.422.
Esses agora, segundo o Ministério, estão em processamento e deve ter o resultado divulgado nos próximos dias. Porém, não foi definida uma data específica para o resultado ser anunciado e disponibilizado apara acesso.
A consulta poderá ser feita na mesma plataforma que os demais beneficiários usaram para saber sobre a aprovação para o recebimento. Sendo assim, esses deverão acessar o site da Dataprev ou do Ministério da Cidadania.
O Ministério declarou que serão “contemplados os cidadãos que atenderem aos critérios legais”. Diante disso, a diretora de Relações Institucionais da RBRB, Paola Carvalho, comunicou o contentamento em saber que a campanha está cumprindo o seu papel.
Paola evidenciou a importância da pressão da sociedade para acabar com as injustiças. Segundo ela “Por meio das redes sociais, conseguimos dar voz a essas pessoas e fazer com que seus pedidos chegassem ao Ministério da Cidadania”.
A campanha “Renda básica que queremos” vem acompanhando o pagamento do auxílio emergencial desde o seu primeiro pagamento no mês de abril do ano passado. E desde então vem informando de falhas no sistema e no aplicativo da Caixa Econômica Federal.
Esses erros foram descritos e encaminhados ao ministério por meio de ofícios. Porém, apenas agora, com a ampliação da pressão, é que os pedidos não aprovados foram reanalisados. Só neste ano, a rede enviou três listas de beneficiários que tiveram o pagamento suspenso.