Meu auxílio emergencial não caiu na conta corrente; como posso recuperar?

Os pagamentos do auxílio emergencial foram retomados no mês de abril. Este ano o benefício irá pagar quatro parcelas nos meses de abril, maio, junho e julho. Mas se você esperar receber o valor diretamente na conta corrente que cadastrou no início do programa, em 2020, pode ter uma surpresa. Dessa vez o dinheiro fará outro trajeto.  

Meu auxílio emergencial não caiu na conta corrente; como posso recuperar?
Meu auxílio emergencial não caiu na conta corrente; como posso recuperar? (Imagem: Marcos Rocha/ FDR)

No primeiro semestre de 2020, momento em que o auxílio emergencial foi criado, houve a disponibilização de um site e um aplicativo voltados às inscrições para receber os valores.

Em ambas as plataformas os beneficiários tinham a oportunidade de registrar uma conta corrente de qualquer agência bancária para receber os valores ofertados. 

Contudo, pouco tempo depois o Governo Federal em parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF) decidiu criar o aplicativo Caixa Tem. O app consiste em uma conta poupança social digital criada com o intuito de otimizar os depósitos do auxílio emergencial. Embora o uso tenha sido ampliado para a viabilização de outros benefícios como o PIS/Pasep, FGTS Emergencial e seguro-desemprego

Mesmo com o Caixa Tem, até dezembro de 2020, o auxílio emergencial continuou sendo transferido para as contas correntes registradas. 

A partir de 2021, ele passou a ser pago unicamente pelo aplicativo Caixa Tem. Os valores também podem ser retirados nos terminais de autoatendimento da Caixa Econômica. 

Esta mudança gerou dúvidas e incertezas em milhares de beneficiários quanto ao recebimento do auxílio emergencial. Isso porque, aqueles que por alguma razão não tem condições de se manterem atentos sobre os trâmites do benefício podem deixar de movimentar as parcelas por não saberem da nova regra. 

Vale mencionar que de acordo com o regimento elaborado pelo Ministério da Cidadania ao criar o auxílio emergencial, os beneficiários que não movimentarem os valores dentro do prazo de 120 dias, perdem o direito ao benefício. Após este período a quantia volta para os cofres da União. 

Caixa Tem

O aplicativo Caixa Tem foi criado para otimizar o pagamento do auxílio emergencial, e assim evitar aglomerações nas agências da Caixa Econômica. A plataforma oferece ao beneficiário uma série de ferramentas e serviços, como o pagamento de boletos. 

Para isso, o cidadão pode sincronizar o aplicativo junto à câmera do celular para escanear o código de barras do boleto. Também há um campo que permite ao usuário colar o número do código de barras para agilizar o pagamento. 

O aplicativo Caixa Tem também permite que o beneficiário realize compras através de duas modalidades. A primeira delas é recorrendo à leitura do QR Code emitido pela máquina de cartão, para isso também é preciso sincronizar o aplicativo junto à câmera do aparelho celular. Outra opção é utilizar o cartão de débito virtual da Caixa Econômica. 

No caso do cartão de débito virtual, o usuário deve abrir o respectivo campo no aplicativo onde aparecerá os dados da ferramenta, como o nome do titular, número do cartão e data de validade.

A particularidade se refere ao código de proteção, que deve ser gerado somente no momento de uso do cartão, sendo que a validade é de apenas alguns minutos.

Por fim, o beneficiário também pode recorrer às seguintes ferramentas: transferências e PIX. A princípio, o PIX era liberado junto ao TED e DOC somente após 30 dias contados a partir da data de depósito de cada parcela.

No entanto, o Banco Central liberou o uso da ferramenta a qualquer momento, desde que a transferência não seja para contas da mesma titularidade em outras agências.

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Laura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.