KFC e Pizza Hut estão falindo? Entenda tudo sobre o prejuízo dos restaurantes

A proprietária de marcas como Pizza Hut e KFC, a Internacional Meal Company, já esteve em situação mais confortável. A empresa que possui 495 restaurantes em países como Estados Unidos, Brasil, Colômbia e Panamá, teve que dispensar 4.000 empregados no ano passado. Veja mais detalhes.

KFC e Pizza Hut estão falindo? Entenda tudo sobre o prejuízo dos restaurantes
KFC e Pizza Hut estão falindo? Entenda tudo sobre o prejuízo dos restaurantes (Imagem Litoral News)

A receita líquida de 2020 teve queda de 28% em comparação com 2019, atingindo R$1,15 bilhão. 

Porém, o pior aconteceu quando a empresa decidiu conversar com os parceiros nos acordos de master franquia das marcas Pizza Hut e KFC aqui no Brasil. Confira como ficam os negócios e as ações da empresa no país.

Disputa por exclusividade na Justiça

A conversa envolvendo a mudança das metas e prazos de abertura das lojas com o Pizza Hut aconteceu tranquilamente. Já com a proprietária do KFC, a solicitação para diminuir o ritmo de abertura de lojas, em meio aos impactos econômicos da pandemia no setor de alimentação, foi tensa. 

O Pizza Hut e o KFC são do mesmo conglomerado, a americana Yum! Brands, que no início era uma divisão de restaurantes fast food da PepsiCo, antes de virar um negócio independente.

A KFC, solicitou na Justiça, o fim do direto de exclusividade da marca em solo brasileiro para a IMC. A 2ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem da Comarca de São Paulo não aceitou, porém autorizou que a KFC procure novos interessados na marca. 

Entretanto, o direito da IMC de explorar sozinha o nome fica preservado, até que um tribunal arbitral para julgar o caso seja constituído, o que não tem data para se realizar. Com base no fechamento da última sexta, 30, a ação da IMC caiu 11,16% no ano.

Ações 

A pandemia pode ter sido péssima para todas as empresas do food service, porém não é razão para a ação das IMC na Bolsa parecer insípida no mercado.

Negociada hoje na casa dos R$3,75, a ação chegou a valer R$24 em 2013. Dois anos depois caiu fortemente  para 4% em 2015, no ápice do endividamento com as compras.

Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.