Auxílio emergencial no Sul: Valor e parcelas nos estados do RS, PR e SC

Pontos-chave
  • Auxílio emergencial no Sul está presente nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina;

Após o fim do auxílio emergencial em dezembro de 2020 e com a 2ª onda da Covid-19, muitas regiões criaram seus próprios programas para ajudar os povos mais carentes. Exemplo desses benefícios é o Auxílio emergencial no Sul, que estão presentes nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

Auxílio emergencial no Sul: Valor e parcelas nos estados do RS, PR e SC
Auxílio emergencial no Sul: Valor e parcelas nos estados do RS, PR e SC (Imagem: Sérgio Lima/Poder360)

A pandemia de Covid-19 já dura mais de um ano. Para piorar a situação, o número de casos e mortes por Covid só faz piorar em todo o país. Por esse motivo, está sendo necessária a adoção de medidas de isolamento mais restritiva.

Diante disso, os brasileiros estão passando por sérias dificuldades para manter a alimentação de sua família. O pior é que o auxílio emergencial deixou de ser pago no final do ano passado e só foi retornado agora em abril.

Por esse motivo, vários Estados e municípios estão adotando benefícios e ações para ajudar a população mais carente. As regiões do sul adotaram diversas medidas, com o intuito de ajudar os moradores de seus Estados.

O Auxílio emergencial no Sul está presente no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No Paraná há um benefício voltado para o Microempreendedor Individual (MEI). As demais regiões possuem auxílios próprios.

Paraná e o Auxílio emergencial no Sul

O Governo do Estado do Paraná pagará um auxílio para as pequenas e microempresas paranaenses. A ideia é ajudar os segmentos mais afetados pela pandemia. A medida foi anunciada no início do mês pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.

De acordo com o governador, serão contempladas 86,7 mil empresas. Será usado um recurso de R$ 59,6 milhões, provenientes do Fundo Estadual de Combate à Pobreza do Paraná (Fecoop).

Dessa maneira, as empresas que estão cadastradas no Simples Nacional receberão R$ 1 mil. O pagamento acontecerá em quatro parcelas de R$ 250. Não serão todas as categorias contempladas, pois serão focados os setores voltados para as atividades econômicas. São elas:

  • Transporte de Passageiros;
  • Confecções de Vestuário e Calçados;
  • Bares, Lanchonetes e Restaurantes e similares;
  • Aluguel de Equipamentos Recreativos e Esportivos.

Para receber o valor são necessários ter a ter inscrição estadual ativa e comprovar faturamento de até R$ 360 mil anual. A todo, o Estado do Paraná possui 32.697 empresas nessa categoria.

Os MEIs receberão R$ 500, pagos em duas parcelas de R$ 250. De acordo com o governo do Estado, 54 mil microempreendedores poderão receber a ajuda. Serão contemplados os seguintes seguimentos:

  • Bares;
  • Lanchonetes e Restaurantes;
  • Produtores de Eventos;
  • Agentes de Viagem e Operadores Turísticos;
  • Atividades de Sonorização e Iluminação;
  • Casas de Eventos;
  • Empresas de Filmagens de Eventos;
  • Produtores de Teatro.

Rio Grande do Sul e Auxílio emergencial no Sul

O governador do RS, Eduardo Leite, sancionou o projeto que irá pagar um auxílio de apoio à atividade econômica e de proteção social. A ideia é ajudar empresas dos setores de alimentação, hospedagem e eventos.

Auxílio emergencial no Sul: Valor e parcelas nos estados do RS, PR e SC
Auxílio emergencial no Sul: Valor e parcelas nos estados do RS, PR e SC (Imagem: reprodução/poder 360)

Além disso, irá beneficiar pessoas desempregadas e mulheres chefes de família. O Auxílio emergencial no Sul de Maringá será pago em duas parcelas. Os MEIs irão receber R$ 400 e os demais irão receber R$ 1 mil.

O pagamento acontecerá em cerca de 30 dias. O governo irá lançar uma plataforma na qual será feito o cadastro dos contemplados e os pagamentos. O programa contará com R$ 107 milhões dos recursos Parlamento gaúcho.

Santa Catarina e o Auxílio emergencial no Sul

O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, autorizou no final do mês passado a criação de um auxílio em regencial voltado para micro e pequenos empreendedores. A ajuda será por meio do Badesco e do BRDE, que disponibilizará R$ 1,5 bilhão.

O Estado irá arcar com as taxas de juros. Com isso, irá ter um investimento do governo de R$ 250 milhões. Os empresários terão uma carência de 12 meses para pagamento, juro zero e 36 meses para amortização.

Os MEIs poderão solicitar até R$ 10 mil. Já os micro e pequenos empreendedores terão direito a empréstimos de até R$ 100 mil. Quem optar pela ajuda terá que manter os empregos de seus funcionários durante a fase de carência.

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Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.