O Sindicato dos Profissionais em Educação do Ensino Municipal está em greve em São Paulo desde que o anúncio do retorno as atividades presenciais foi feito. O corte pretende fazer com que a categoria retorne às salas de aula.
As aulas presencias no município de São Paulo estão autorizadas desde o último dia 15 de fevereiro, desde que as escolas recebam apenas 35% da capacidade total de alunos no ambiente.
De acordo com a Secretaria Municipal da Educação (SME), 8% dos professores municipais não retornaram às salas de aula presenciais.
Professores em greve em São Paulo
Para o Sindicato dos Profissionais em Educação do Ensino Municipal (Sinpeem), a decisão pela greve foi tomada para resguardar a saúde dos profissionais, mas também dos estudantes.
O presidente do Sinpeem, Cláudio Fonseca, afirmou que a greve deve continuar e que a suspensão dos salários é uma decisão “arbitrária”. “Essa postura só radicaliza mais a decisão de continuidade de greve”, disse ele.
A greve também foi a opção dos professores estaduais.
Nesse caso, a Apeoesp, sindicato dos professores da rede estadual, afirma que até o momento, só nesse período de retorno às aulas presenciais já são mais de mil casos de infecções nas escolas da rede estadual.
No último dia 26 os professores organizaram uma carreata pedindo a suspensão oficial das aulas presenciais. A carreata se deu em meio a pior semana da pandemia no país.
Aulas suspensas na Capital
Após o retorno das atividades presenciais na rede estadual, diversas unidades escolares registraram casos suspeitos entre a comunidade escolar.
O que fez com que muitas escolas suspendessem as aulas presenciais e retornassem ao ensino remoto.
Como aconteceu com a Emef Cel. Mário Rangel, que publicou a seguinte nota em uma de suas redes sociais no dia 25 de fevereiro:
“Senhores pais e responsáveis,
Informamos que a partir de hoje à tarde estaremos em teletrabalho, portanto, faremos atendimento aos alunos remotamente. As AULAS PRESENCIAIS serão substituídas pelas AULAS ONLINE, para o Ensino Regular e EJA.
Pedimos que fiquem atentos às próximas postagens”.
Além dessa, outras escolas, como, a Emei Jardim Novo Paralheiros, Emei Eurípedes Simões de Paula, Emef Cândido Portinari e outras suspenderam as aulas presenciais.
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