A Uber pode futuramente, passar a aceitar pagamentos em bitcoin em suas corridas. É o que disse o CEO da empresa, Dara Khosrowshahi em uma entrevista para o canal por assinatura norte-americano CNBC.
Nesta entrevista, Dara disse que aceitar pagamentos com a criptomoeda, será o mesmo que aceitar qualquer outra moeda local, desde que isso fosse vantajoso tanto para os clientes quanto para a Uber.
“Nós certamente iremos olhar para isto e se tiver benefícios, se tiver uma necessidade, nós iremos fazer”, disse Dara.
O assunto foi levantado durante a entrevista, após Khosrowshahi ser questionada a respeito da possibilidade da Uber comprar bitcoins com dinheiro corporativo.
Em sua resposta, o CEO da empresa de aplicativos de viagens não demonstrou animação com este tipo de investimento.
“Esta foi uma conversa que aconteceu e rapidamente encerramos”, relatou, “Nós iremos manter o nosso dinheiro a salvo”.
Empresas passam a investir em criptomoedas
Nesta semana, a Tesla, empresa automotiva e de armazenamento de energia norte-americana, comunicou um investimento de US$ 1,5 bilhão em bitcoins. Após o anúncio, o mercado da criptomoeda esquentou e o valor do bitcoin atingiu US$ 48.000 na última quinta (11).
Outras empresas também passaram a investir em criptomoedas. Foi o caso da Mastercard, que também anunciou que começará a oferecer suporte à criptomoedas neste ano.
A Visa também está testando uma interface de programação de aplicações para permitir que bancos ofereçam serviços com bitcoin e outros criptoativos.
Criptomoeda brasileira?
Devido ao crescimento da popularidade das moedas digitais em todo o mundo, o Brasil planeja lançar sua própria moeda no ano que vem. Os especialistas acreditam que a criação desta moeda pode auxiliar na recuperação da economia, agilizando o comércio pela internet.
O Banco Central disse que um grupo de trabalho intergovernamental está trabalhando na finalização do estudo a respeito do tema em suas várias dimensões. A equipe está trabalhando neste tema desde agosto do ano passado e primeiro prazo para que apresente a conclusão dos estudos acaba neste mês.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, é um dos maiores incentivadores da medida. Em novembro de 2020, ele disse que a pandemia do novo coronavírus deve acelerar essa tomada de decisão pelo Brasil.