O Instituto Fecomércio-RJ realizou uma pesquisa no mês de janeiro e constatou que a situação das vendas irá piorar, ainda mais, após o fim dos pagamentos do auxílio emergencial. As últimas parcelas foram sacadas no primeiro mês do ano.
O auxílio emergencial deixou de ser pago em dezembro de 2020, porém, o Ciclo 5 e 6 só puderam sacar o valor depositado na Conta Poupança Social agora em janeiro de 2021.
Além disso, o Ministério da Cidadania liberou mais um lote para 196 mil novos beneficiários que contestação em novembro e dezembro, ou que tiveram o pagamento reavaliado em janeiro.
Com isso, parte da população obtiveram recursos para realizar compras e manter a família em 2020. Porém, a redução, no quantitativo de beneficiário do auxílio, já fez com que o comércio sentisse o impacto nas vendas e, portanto, os comerciantes acreditam que a situação irá piorar.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio-RJ, um terço dos empresários do Rio de Janeiro, acreditam nessa piora nos próximos meses de 2021, já que não há nenhum programa que irá substituir o auxílio.
De acordo com o presidente da Fecomércio-RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior, a retomada do pagamento do auxílio emergencial volte a ser debatido no Congresso Nacional ou que seja encontrada uma outra solução.
Queiroz Junior afirma que é extremamente importante elaborar um pacote financeiro que tenha a capacidade de salvar a economia do país em 2021. Além disso, disse que o pedido para o retorno do auxílio não é uma solicitação sem fundamentos, já que os dados mostram o impacto do fim dos pagamentos.
De acordo com o Datafolha, quase 70% dos brasileiros que foram beneficiados pela ajuda financeira não encontraram outra fonte de renda para substituir o pagamento. Isso acontece devido à 2ª onda da pandemia de Covid-19 e o retorno das restrições sociais mais severas em quase todos os estados do país.
Segundo Queiroz Junior, essa falta de dinheiro impactará, diretamente, as vendas do comércio e ocasionará em uma forte depressão econômica, que atingirá todos os demais setores.
Dessa maneira, é imprescindível que o governo comece a agir, para que não haja um agravamento da economia, ainda pior que o ano passado.