Governo estuda plano substituto ao corte de salário e jornada de funcionários

Governo federal trabalha para criar um projeto em substituição a redução de jornada de trabalho. Diante da permanência do novo coronavírus, o ministério da economia vem sendo pressionado para ofertar uma nova proposta de manutenção do emprego. Com as empresas em crise, há a possibilidade de implementar o modelo lay-off no país.

Governo estuda plano substituto ao corte de salário e jornada de funcionários (Foto: Google)
Governo estuda plano substituto ao corte de salário e jornada de funcionários (Foto: Google)

Uma das medidas elaboradas pelo governo federal em 2020 foi a criação de um programa que segurasse trabalhadores e empregadores durante a crise do novo coronavírus.

Por meio de uma medida provisória, o ministério da economia permitiu alterações na jornada de trabalho e salários.

A ação foi válida até o mês de dezembro, mas deverá ser renovada neste ano. A ideia é propor um uma ação similar ao modelo lay-off, já validado na legislação trabalhista e anteriormente utilizado por montadoras.

Desse modo, as empresas poderão reduzir os salários e as jornadas, porém o governo não deverá conceder subsídios para os servidores.

Nova proposta

De acordo com o modelo lay-off, a suspensão do contrato de trabalho poderá ser feita por até 5 meses. Durante esse período, o cidadão deverá receber o valor máximo do seguro desemprego, sendo de R$ 1.900, quitados por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Além disso, a alteração do contrato deverá ser feita por meio dos sindicatos de cada profissão.

A ideia é flexibilizar tais medidas para que estas sejam adaptadas temporariamente na legislação, e assim autorizem a criação de novos acordos realizados informalmente.

Antiga proposta

Anteriormente, todos os cortes e reajustes de salário estavam sendo custeados pelo governo federal. O cidadão que tivesse uma redução de 50%, por exemplo, deveria ter o mesmo valor quitado pelo ministério da economia, somando com os demais 50% para assim garantir seu salário.

Até o ano passado, o projeto permitiu que 142 mil carteiras permanecessem assinadas, segundo os dados do ministério da economia.

O fim do programa ocorreu no dia 31 de dezembro sob a justificativa de que não há orçamento disponível para permanecer financiamento os benefícios.

Desde então, os empregadores e empregados passaram a renegociar os contratos entre si, sendo proibida a demissão, o que resulta em uma crise nas empresas.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.