Na última sexta-feira (11), o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, anunciou o novo valor para o Bolsa Família em 2021. Além disso, afirmou que o programa irá passar por diversas mudanças e ampliando o número de beneficiados.
Segundo Onyx, as mudanças serão anunciadas na terceira semana de dezembro. O pronunciamento aconteceu na sexta-feira (11) durante a entrega de 15 furgões para o Programa de Aquisição de Alimentos, na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Recife.
O ministro ainda afirmou que haverá aumento no valor do tíquete médio pago aos beneficiários e o aumento de famílias contempladas, porém não deu mais detalhes, só classificou as mudanças como “revolucionárias”.
Ele esclareceu que na terceira semana de dezembro irá divulgar todas as mudanças, assim que o presidente da republica, Jair Bolsonaro (sem partido), autorizar.
Disse também que o novo formato do Bolsa Família irá buscar a emancipação através do emprego e terá o mérito.
“A gente já trabalhava isso desde novembro do ano passado, quando eu ainda estava na Casa Civil. Depois que eu fui pra Cidadania, nós continuamos trabalhando. O programa está pronto, é um programa completamente diferente do que ele foi pensado originalmente, muito mais efetivo e que vai trabalhar com a promoção das famílias. Vai trabalhar com a emancipação através do emprego, além de trazer questões de mérito importantes para o programa”, afirmou.
Onyx reafirmou sua lealdade com o governo de Jair Bolsonaro afirmando que as novidades somente serão repassadas com aval do presidente. O ministro disse que nenhum outro país possuí as ferramentas do que será chamado de “Novo Bolsa Família”.
Além disso, Onyx declarou que trabalha na criação de uma linha de microcrédito, com o intuito de contemplar as pessoas que hoje recebem o auxílio emergencial. A ideia é que esse grupo possa usar o valor para investir em sua empresa ou trabalho informal.
“E nós discutimos, também, internamente, trabalhamos com um programa novo, também, de microcrédito, para poder atender principalmente esses informais, esses invisíveis, que precisam comprar ou produtos para eles poderem laborar (..) para que ele possa, então, se inserir, já que as cidades voltaram a ter sua atividade econômica normal, e sustentar suas famílias”, afirmou o ministro.